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Dr. Pessoa descarta lockdown em Teresina: 'temos que pensar em todos os setores'

Para o prefeito de Teresina, as pessoas precisam ter consciência e a fiscalização precisa ser mais dura.

12/03/2021 11:46

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB) descartou decretar lockdown em Teresina por conta dos altos índices de contaminação da covid-19 e de óbitos decorrentes da doença. A cidade atualmente se encontra com seu sistema de saúde em colapso com nível de ocupação de leitos na rede pública acima dos 90% e hospitais sem mais capacidade de recebimento de pacientes.

Dr. Pessoa disse que a sociedade precisa ter consciência do uso da máscara, do distanciamento social e dos protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS). "Isso tem que continuar mais fortemente e a fiscalização, ela tem que ser mais dura, mais rígida. Não podemos decretar lockdown total, porque um segmento grande da sociedade irá morrer por falta de oportunidade, de alimento, por ter perdido seu emprego. Temos que administrar olhando para a vida, mas também olhando para a economia", foi o que afirmou o prefeito durante coletiva nesta manhã (12).


Foto: Jailson Soares/O Dia

Na mesma ocasião, Dr. Pessoa anunciou que Teresina vai comprar 100 mil doses da Coronavac para dar celeridade à campanha de vacinação na capital e buscou uma parceria com o Governo do Estado. No entanto, segundo o gestor, até o momento não houve respostA do governador Wellington Dias sobre dividir meio a meio os gastos com a aquisição dos imunizantes.

Sem lockdown, segue o toque de recolher

Ao decidir por não decretar lockdown, a Prefeitura de Teresina mantém em vigência as regras do atual decreto estadual ao qual o ente municipal aderiu. A capital do Piauí segue sob toque de recolher das 22h às 5h, ficam proibidas festas ou realização de quaisquer eventos que gerem aglomeração em espaços públicos e privados, bares e restaurantes podem funcionar somente até as 21 horas, assim como os shoppings. O comércio no Centro só pode funcionar até as 17 horas e nos finais de semana, somente abrirão os serviços essenciais como supermercados, mercados, padarias e congêneres; farmácias e drogarias; serviços de segurança e de saúde.

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