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Covid-19: Hospital de Campanha Pedro Balzi é fechado e leitos são transferidos

De acordo com a FMS, os equipamentos e profissionais do hospital de campanha também foram transferidos.

19/01/2021 08:50

O Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi, sediado no Centro de Treinamento de Badminton, no Setor de Esportes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), foi desativado, nesta segunda-feira (18), e os 20 leitos clínicos disponíveis foram transferidos para o Hospital Municipal Dr. Mariano Gayoso Castelo Branco, localizado no bairro Santa Maria da Codipi. De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS)os equipamentos e profissionais do hospital de campanha também foram transferidos.

Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi. Foto: Divulgação/PMT


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O hospital de campanha foi inaugurado no dia 19 de maio, com 86 leitos, sendo quatro de estabilização e os demais de internação para pacientes com diagnóstico positivo para covid-19. Segundo dados da Prefeitura de Teresina, para iniciar o funcionamento, o Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi recebeu um investimento de R$ 1.904.118,00, em estrutura e equipamentos. 

Hospital Municipal Dr. Mariano Gayoso Castelo Branco. (Foto: Divulgação/PMT)

A diretora de Atenção Especializada da FMS, Fátima Garcez, explica que, com a mudança, a disponibilidade de leitos destinados exclusivamente para pacientes com diagnóstico positivo para covid-19 aumentou na rede de saúde municipal.

"Não haverá nenhum prejuízo para a população. Se precisar, temos outros hospitais da rede em que temos uma taxa de ocupação muito baixa e também podem receber esses pacientes. Nesse primeiro momento, aumentamos os leitos clínicos, enquanto estávamos com apenas 20 leitos no hospital de campanha, aumentamos agora para 35 leitos no Hospital Mariano Castelo Branco e 33 no Hospital do Monte Castelo", explica.

Fátima Garcez. (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

Segundo Fátima Garcez, a decisão pelo fechamento do hospital de campanha e transferência dos leitos foi tomada somente após análise do Centro de Operações em Emergências (COE), que autorizou a ação. 

"Estávamos com uma taxa de ocupação muito baixa. Atualmente, tínhamos tinha 20 leitos e, desses, tínhamos uma média de apenas sete ou oito pacientes internados, então, resolvemos desativar para centralizar a assistência em um local só, já que tínhamos leitos ociosos na nossa rede, como é o caso do Hospital Mariano Castelo Branco", conclui.

Vale ressaltar que o hospital não será "porta-aberta", ou seja, não atenderá a demanda espontânea. Para ser atendido, o paciente que apresente o quadro de síndrome gripal necessita dar entrada em um dos hospitais da rede municipal destinados ao atendimento de covid-19 e só então será transferido para a unidade hospitalar.

FMS. (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

FMS cogitou transferir leitos para o HU

No início de janeiro, o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, cogitou a possibilidade de transferir os leitos remanescentes do hospital de campanha para ao Hospital Universitário (HU). No entanto, a mudança não se concretizou. Segundo ele, o hospital estava instalado em um local que não oferecia uma assistência adequada aos pacientes. 

"Atualmente estamos iniciando período de inverno e a unidade fica em uma região que tem muita dificuldade de segurar energia elétrica, mesmo com o gerador funcionando. Porém, não garante uma assistência adequada para pacientes com maior necessidade de fluxo de oxigênio e outros equipamentos”, afirmou à época Gilberto Albuquerque.


Por: Nathalia Amaral
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