“Se divertir sempre e protestar também”, é o que afirmam os foliões que aproveitaram suas fantasias, em meio ao Corso de Teresina, para fazer uma crítica ao atual momento político pelo qual o Brasil está passando, mas sem perder a irreverência do tom carnavalesco. 

A advogada Vivian Batista conta que a ideia para criar sua fantasia veio de um questionamento próprio sobre qual seria a maior crítica que ela poderia fazer nesse momento. “Não via outra maneira se não essa. Sabe o governo atual criticou tanto a corrupção que existe no país, mas fechou os olhos para a corrupção que acontecia dentro da própria casa”, relata.

^{Vivian Batista. Foto: Poliana Oliveira/ODIA}

Segundo a advogada a fantasia conta uma história. “Sou alguém que valoriza muito a questão política e acho que devemos levar essa conscientização, mesmo na avenida. Dá para se divertir e protestar também, é tudo uma questão de oportunidade”, afirma Vivian Batista. 

Para o professor de Educação Física, André Silva, a crítica deve ser constante. “Eu trouxe a metáfora para rua, que meninos vestem azul e meninas vestem rosa. Não é apenas uma festa. É crítica, é cultura e nós como seres pensantes temos que atuar nesse sentido”, conta André. 

Acompanhado da família, ele ressalta ainda a importância do evento para a cidade. “É algo nosso, tradicionalmente nosso, temos que valorizar. Esse ano tá bem melhor e mais organizado, um ótimo espaço para a família e para se divertir”, completa André. 

^{O educador físico André. Foto: Poliana Oliveira/ODIA}

Edição: Adriana Magalhães
Por: Geici Mello e Brenno Cavalcante