O período é conhecido por ser um dos mais lucrativos para o comércio brasileiro e no Piauí a realidade não é diferente. O balanço do Sindicato dos Lojistas do Piauí (Sindilojas) aponta que houve um aumente de 5% nas vendas em relação à mesma época do ano passado e esse acréscimo puxa um outro dado positivo: as contratações temporárias mais que triplicaram em 2018, em comparação a 2017.

De acordo com o presidente do Sindilojas, Tertulino Passos, este ano foram contratados no comércio quase 500 pessoas, ao passo que em 2017 esse número não passou de 150. O lojista atribui este resultado à motivação dos comerciantes com o aumento da movimentação no comércio de Teresina registrada nos últimos meses.

“Foi a perspectiva de melhora e de crescimento de venda. Houve uma procura durante os meses de outubro e novembro, as pessoas se interessaram fazer compras e pesquisas e isso motivou o lojista”, diz. Tertulino menciona ainda o Dia das Crianças e a Black Friday como os dois grandes eventos impulsionadores de venda antes do Natal e que tiveram um saldo positivo em Teresina neste 2018.

Outro ponto que chama a atenção para o número de admissões é a perspectiva de contratações temporárias acabarem virando empregos permanentes. Segundo o Sindilojas, em anos anteriores, o número de vagas temporárias que terminaram com contratações definitivas no comércio de Teresina atingiu os 90% e a previsão é de que esse dado possa se manter entre 2018 e 2019.

“Isso vai depender muito do colaborador. Se ele tiver o perfil da loja, normalmente ele fica depois que o período de contratação temporária acaba. Em 2014 e 2015, praticamente 90% dos contratados por período permaneceram nas lojas, então se houver essa identificação e essa perspectiva de melhora, como estamos tendo, com certeza esse emprego vira permanente”, finaliza Tertulino.

O balanço do Sindilojas, portanto, coloca o comércio de Teresina em uma boa posição, com um saldo positivo na geração de empregos e no número de vendas. A esperança é que, em 2019, esse resultado se mantenha.

Por: Maria Clara Estrêla