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Com greve dos supermercados, população corre o risco de desabastecimento

Os servidores deram o prazo de 72h para que os empresários atendam suas reivindicações. Caso não entrem em acordo, a greve será iniciada.

17/07/2018 11:49

Os servidores das redes de supermercados aguardam resposta dos empresários às suas reivindicações. A previsão do Sindicato dos Empregados no Comércio e Serviço de Teresina (Sindcom), é que a categoria pare totalmente seus trabalhos a partir desta quinta-feira (19), o que pode ocasionar, assim, um desabastecimento na cidade. 

“Estamos aguardando a resposta. Deflagramos a greve na semana passada, após uma assembleia do sindicato, e demos o prazo de 72h para que os empresários atendam as reivindicações. Depois disso, podemos entrar em greve a qualquer momento”, relata Marcelino Moura, secretário do Sindcom. 

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Segundo o secretário, a categoria reivindica um aumento de 10% no salário e no valor do ticket alimentação. “Os empresários apresentaram uma proposta de apenas 2% de aumento e ainda querem retirar a diária que recebemos no domingo e as horas extras dos finais de semana”, conta Marcelino. 

Em resposta, Raul Lopes Filho, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Teresina, conta que o os empresários receberam as propostas dos servidores e que atenderam quase todas as reivindicações. “Eles mandaram para a gente um documento com mais de 54 cláusulas e nós atendemos todas, somente uma está impedindo o acordo. Nós queremos abrir durante o feriado de carnaval, e a lei nos permite isso, mas o sindicato dos servidores não aceita”, explica. 

De acordo com Raul Lopes, caso a greve se concretize, a cidade de Teresina pode sofrer um desabastecimento. “Os servidores pretendem parar totalmente. Se isso acontecer, os supermercados não vão abrir, não tem como funcionar sem funcionário, a população vai ficar desabastecida”, explica. 

O Portal O Dia procurou a assessoria dos principais supermercados de Teresina, que preferiram não se posicionar sobre o caso e nem esclareceram como ficará o funcionamento dos estabelecimentos em caso de greve.

Edição: Viviane Menegazzo
Por: Lucas Albano
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