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Com falta de ônibus, passageiros se arriscam em transporte irregular

"Ligeirinho" cobra R$ 5,00 para deixar os passageiros em casa. Eles oferecem o serviço nas paradas de ônibus de Teresina

21/03/2018 11:25

Desde o último sábado (17), a cidade de Teresina vem passando por mudanças drásticas no transporte público urbano. De lá para cá as reclamações dos passageiros por conta das mudanças só aumentam. Essa insatisfação vem abrindo espaço para transportes irregulares, os chamados "ligeirinhos". 

De acordo com informações apuradas pelo Portal O Dia, esses motoristas particulares atuam em várias paradas de ônibus pela cidade oferecendo levar o passageiro até em casa por apenas R$ 5,00. Eles atuam em grupo, oferecem os serviços pelo "boca a boca" e disponibilizam números de telefone e de Whatsapp para chamar a corrida. 

Cartão oferecido pelos motoristas (Foto: O Dia)

Segundo o Coronel Jaime Oliveira, diretor de Operação e Fiscalização da Strans, a prática não é nova e vem sendo fiscalizada. "Todo dia a gente recebe uma denúncia nova de transporte clandestino, mas é impossível a gente pegar todos. Agora, com a integração, eles devem ir para as proximidades dos terminais. Por isso nós colocamos policiais militares na região, para coibir essa pratica", relata o Coronel. 

Estudantes pagam duas passagens na integração

Alguns usuários vêm relatando que não estão conseguindo integrar.  A estudante Andressa Andrade conta que no sábado ela pegou um ônibus da Zona Leste para o Centro e depois para o Terminal do Livramento, mas em vez de cobrar só uma passagem, a estudante pagou duas. 

"Na segunda-feira repetiu novamente, peguei um ônibus zona leste e descontou, ao pegar o Terminal Itararé, também descontou. Ontem foi a mesma situação. Quando eu desci no terminal, perguntei para uma pessoa responsável por tirar dúvidas e ela me deu um número para que eu ligasse e fizesse a reclamação", conta Andressa. 

Em nota, o Setut orienta que os passageiros afetados se encaminhem até a sede do Sindicato para a averiguação e ressarcimento e diz que está investigando as causas do problema.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Lucas Albano
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