A Defesa Civil divulgou, na manhã desta quinta-feira (21), um relatório sobre o monitoramento das áreas vulneráveis a desastres, como alagamentos e deslizamentos, existentes em todas as zonas de Teresina. Os dados são referentes a janeiro deste ano e apontam que Zona Norte é a mais crítica. A região possui 23 pontos de risco e ultrapassou a Zona Leste, que registrou apenas 13. No geral, foram 56 áreas mapeadas que estão sendo monitoradas. (Veja a lista abaixo).

^{Foto: Ascom/PMT}

“Temos fortalecido o trabalho de monitoramento das 56 áreas de risco mapeadas, que são constantemente visitadas por nossas equipes. Nesses locais, verificamos a situação, que geralmente está relacionada a problemas com a obstrução de galerias e bueiros ou aumento do volume dos rios”, explica Antônio Linhares, agente da Defesa Civil Municipal.

No início deste ano, outro relatório da Defesa Civil de Teresina em areas de risco para apurar problemas relacionados a lixo acumulado, restos de podas de árvores e galerias tapadas, apontou que as zonas Leste e Sudeste eram as mais afeadas . Na época, o levantamento informou ainda que essas áreas eram as que mais alagavam no período chuvoso.

No relatório divulgado hoje, a prefeitura afirmou que tem adotado medidas preventivas como, por exemplo, a limpeza de bueiros e galerias por equipes das Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs). Contudo, os dados não explicam os motivos para alteração das zonas de risco em menos de um mês.

A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) disse que está elaborando um projeto de assistência em caso de eventualidade nesse período chuvoso.

“Temos o olhar de cuidar de pessoas, que é a marca da gestão do prefeito Doutor Pessoa, desenvolvendo projetos junto às comunidades vulneráveis”, enfatizou a titular da pasta, Eliana Lago.