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Cartilha sobre Direitos Humanos traz abordagem voltada para crianças

O Ministério Público lançou uma cartilha com os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

13/12/2018 08:22

Tudo à nossa volta envolve Direitos Humanos, desde o direito à escola, segurança ou saúde. Para tornar esses e outros temas ainda mais fáceis de serem compreendidos por todos, principalmente pelas crianças, o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) lançou uma cartilha trazendo os 30 artigos que compõe a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

De maneira lúdica e com frases positivas, a cartilha #IssoéDireitoHumano deve ser trabalhada com as crianças, tanto de escolas públicas como privadas. A promotora Flávia Gomes Cordeiro, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania, explica que essa é a primeira cartilha no Brasil voltada para o público infantil.

“Existem algumas publicações, mas os textos são longos. Hoje, as pessoas estão mais atentas ao visual e à mensagem rápida, e as crianças são assim também. Foram feitos os 30 artigos de uma forma lúdica com desenhos que exemplifiquem isso, da Mariana Ribeiro, ilustradora piauiense. A cartilha foi pensada porque vimos que não existia, no Brasil, um material como este. As publicações que tem são muito escuras e negativas, e nós quisemos fazer algo positivo”, enfatiza.

Flávia Gomes Cordeiro é coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação. Foto: Poliana Oliveira/ODIA

Segundo a promotora, a ideia é buscar parcerias para levar a cartilha a todas as crianças. “Estamos buscando parcerias, tanto com a rede municipal como com a rede privada, para que possamos trabalhar essa cartilha já no próximo ano e difundir esse conteúdo nas crianças, pois acreditamos na nova geração e que esses direitos precisam ser apropriados desde pequenos, justamente para que esses preconceitos ao redor dos direitos humanos sejam rompidos”, fala.

Flávia Gomes Cordeiro destaca que o Ministério Público tem total atuação na defesa dos direitos fundamentais, seja na Saúde, Meio Ambiente, Infância e Juventude, da Mulher, entre outras. Ela enfatiza que as pessoas precisam ter mais conhecimento sobre seus direitos para, assim, poder agir e tomar atitudes, evitando ser lesado.

“Mesmo quando se combate o crime ou a corrupção, ainda assim estamos defendendo o direito humano à educação, moradia, alimentação adequada, entre outros. O Direito Humano não é só o do preso, como costumam generalizar, mas sim tudo aquilo que promove a cultura da paz e que é necessário para as pessoas existir, é direito humano.

Por: Isabela Lopes
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