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Bebê com doença grave aguarda transferência para realizar cirurgia; demora angustia a mãe

Criança tem cardiopatia congênita e foi diagnosticada com hipoplasia severa da válvula aórtica.

16/08/2021 18:17

A pequena Maria Cleyane, de apenas quatro meses, enfrenta uma doença grave e de risco. Ela tem cardiopatia congênita e foi diagnosticada com hipoplasia severa da válvula aórtica. Desde o seu nascimento está internada na UTI da Maternidade Wall Ferraz, onde aguarda a transferência para outro estado onde possa ser feita a cirurgia de reparação da válvula que, até o momento, não é feita no Piauí.

“Minha filha só tem quatro meses. Está entubada, na UTI, se alimentando por uma sonda. É muita luta, muito sofrimento. Só Deus para dar forças. Cada dia que ela passa nessa UTI é um risco para ela. Maria já teve pneumonia em decorrência ao tempo de internação no hospital. Só o que sabem me dizer é para esperar”, desabafa Raiane, mãe da criança. 

Maria faz parte do programa de Tratamento fora de domicílio do Governo do Estado (TFD), mantido pela Secretaria de Saúde do Piauí, que oferece aos seus beneficiários tratamentos ambulatoriais e hospitalares, ações complementares da atenção à saúde referente ao deslocamento de custo enquanto durar o tratamento, quando esgotados todos os meios de tratamento na localidade de residência do mesmo.


Foto: Arquivo Pessoal 

De acordo Raiane Gonçalves, mãe da pequena Maria, já têm três meses em que foi encaminhado ao TFD todos os laudos que comprovam a doença da criança e desde então, a mãe de Maria foi informada que a cirurgia seria feita em Recife, capital de Pernambuco. Na última sexta-feira, a assistência social do programa informou à Raiane de que a cirurgia não poderia ser realizada em Recife, contradizendo as expectativas e informações repassadas pela própria TFD. 

Em nota, a Sesapi informou que surgiu a oportunidade de transferência do Piauí para a realização do procedimento em outro Estado, mas Maria estava em uso de antibiótico para endocardite (uma doença que afeta o endocárdio, provocando inflamação na membrana que reveste a parede interna do coração e as válvulas cardíacas). A secretaria informou também que, atualmente, a criança está aguardando consultas por videoconferência com os médicos do HCOR, em São Paulo, para avaliação do quadro clínico. 

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