O resultado da análise da qualidade da água para consumo humano,
divulgado ontem pelo Ministério Público Estadual, desagradou a Agespisa, que
contestou a metodologia para a coleta das amostras e garantiu a qualidade
físico-química e microbiológica da água produzida e distribuída em Teresina.
Em nota, a Agespisa afirmou que as nove análises divulgadas pelo MP não possuem representatividade técnica. “A positividade de qualquer análise requer protocolos exigidos pela legislação de preparação de material de coleta; do local da coleta, da execução da coleta, acondicionamento e transporte das amostras e dos procedimentos analíticos
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, através da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado, informou que serão realizadas duas novas coletas em diversos pontos de Teresina, sendo que uma feita pela Vigilância Sanitária do Piauí, com analise do Laboratório Central e a outra pela Agespisa, cuja analise será realizada pelo seu próprio laboratório. O relatório técnico com os resultados será apresentado durante audiência com o Ministério Público do Piauí, na próxima segunda-feira.
O processo de coleta e análise da água será acompanhado por técnicos da DIVISA, Agespisa, Vigilância Ambiental da Agua de Teresina e do Estado e pelo Laboratório Central do Piauí.
A Agespisa alega que, dentre os protocolos técnicos exigidos para análises bacteriológicas especificados, se algum resultado for de contaminação, em algum lugar pontual de coleta, é necessário fazer a recoleta na mesma rede de distribuição, porém em um outro ponto, para ratificar ou confirmar o resultado e tomar as providências cabíveis.
O sistema de produção de água em Teresina é realizado por quatro estações de tratamento. A Agespisa destaca que o setor de controle de qualidade de da empresa dispõe de laboratórios que executam por mês, em média, de 400 análises bacteriológicas e físico-químicas em toda a capital, não tendo encontrado nenhum problema de qualidade na água distribuída.
Fonte: Agespisa e SesapiEdição: Nayara Felizardo