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"œFalta de empatia", diz sindicato sobre corte de insalubridade de enfermeiros

A declaração é em resposta a afirmação do presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, de que a Prefeitura não tem condições de pagar a insalubridade

25/01/2021 14:28

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (SINATEPI), Érick Riccely, afirmou nesta segunda-feira (25), em entrevista a O Dia Tv, que é falta da empatia da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) deixar de pagar os 40% de insalubridade para os profissionais que estão na linha de frente da pandemia do novo coronavírus.


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A declaração é em resposta a afirmação do presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, de que a Prefeitura não tem condições de pagar a insalubridade sem a contrapartida do Governo Federal . Os profissionais já recebem o benefício, mas devido a Covid-19 houve aumento no aporte financeiro desde o mês de abril.

Segundo Riccely, a FMS garantiu o pagamento em reunião com o SINATEPI há poucos dias de se manifestar na imprensa contra os 40% da insalubridade. "Tivemos uma reunião no dia 15 de janeiro com o presidente da FMS onde ele garantiu que não cortaria essa insalubridade”, declarou.

Foto: Assis Fernandes / O Dia

Para o presidente do SINATEPI, a decisão da FMS é falta de empatia com os profissionais de enfermagem que estão trabalhando na pandemia. Ele informou ainda que a sindicato acionou a Justiça do Trabalho.

“Quando você faz isso com um profissional que está doando a sua vida para salvar a vida de outro, mostra que é um ato não só absurdamente da parte financeira, mas da parte humana, você não vê o outro com empatia. Acionamos a Justiça do Trabalho e acho que não era necessário da Justiça em um momento como esse", concluiu. 

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