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Bitcoin cai mais de 10% e atinge o menor valor desde 2017

O recuo no mercado de criptomoedas coincide com o mesmo movimento no mercado de ações.

21/11/2018 09:15

O bitcoin chegou a despencar mais de 10% nesta terça-feira (20) e ficou abaixo dos US$ 4.500 (cerca de R$ 17 mil). Com isso, a queda no valor da criptomoeda mais conhecida do mundo supera os 25% em uma semana. O movimento ocorre após um período de relativa estabilidade que durou alguns meses, nos quais o bitcoin foi cotado em valores próximos a US$ 6.500 (R$ 24,4 mil).

Operadores afirmam que a baixa resulta da intensificação de vendas de moedas digitais, impulsionadas por agentes da Ásia. Além disso, uma restrição regulatória no comércio de criptomoedas no início de 2018 e um maior desinteresse de investidores também estariam entre os fatores do declínio.

O bitcoin chegou à marca de US$ 4.200 (R$ 15,9 mil) durante o dia, patamar mais baixo na Bitstamp desde outubro de 2017. Outras moedas digitais também tiveram perdas acentuadas. A ether perdeu 10% do valor, e a ripple caiu 13%, em movimento provocado pelo fator emocional.

O recuo no mercado de criptomoedas coincide com o mesmo movimento no mercado de ações. Na Europa, as quedas foram influenciadas por resultados ruins do varejo e, nos Estados Unidos, por quedas nas ações da Apple, que caíram mais de 20% desde o início de outubro.

Desde o pico de valorização em dezembro de 2017, o bitcoin perdeu cerca de 75% do valor. Na segunda-feira (19), a moeda digital ficou abaixo de US$ 5 mil (R$ 18,7 mil) pela primeira vez desde outubro de 2017.

No mês passado, os volumes de negócios também recuaram ao menor nível em um ano, segundo a revista especializada Diar. Lançado em 2009 por um ou vários especialistas em computação sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, o bitcoin opera em uma tecnologia descentralizada chamada blockchain, cuja funcionalidade tem sido testada em diferentes setores da economia.

A criptomoeda foi criada para funcionar sem a presença de intermediários, como bancos ou cartões de crédito, nas transações.

Fonte: Folhapress
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