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55,8% dos domicílios não estão preparados para receber o sinal digital no PI

Mais da metade das residências utilizam aparelhos de tubo e precisam de um conversor para transformar o sinal analógico em imagem digital

22/02/2018 11:39

Mais da metade dos domicílios no Estado não possuem o conversor de sinal analógico para o digital, é o que mostra os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse dado revela que os domicílios não estão preparados para o desligamento do sinal analógico, programado para o dia 30 de maio deste ano, nas cidades de Teresina, Timon, Demerval Lobão, Nazária e Lagoa do Piauí. 

Das 95,5% residências que possuem TV, cerca de 53,5% usam modelos tubo, que não recebem sinal digital e precisam de conversor. Foto: Reprodução

De acordo com a empresa Seja Digital, responsável pelo processo de digitalização da TV no Brasil, o sinal 4g irá ocupar a mesma faixa de frequência que o sinal analógico, sendo essa a principal razão do desligamento. Após o dia 30 de maio, todos os canais abertos de televisão passarão a transmitir a programação local exclusivamente por sinal digital. 

Segundo a pesquisa, dos 95,5% domicílios piauienses que possuem aparelhos de televisão, 53,5% são de aparelhos são de tubo, ou seja, precisam do conversor para transformar o sinal analógico em imagem digital. 

Telefonia móvel

O Piauí ocupa a penúltima posição no ranking de acesso a internet por domicílios no país. De acordo com o IBGE, apenas 52,7% possuem acesso a internet, enquanto no Brasil o indicador chaga a 69,3%.

Os três principais motivos alegados pelos moradores para o não uso da internet foram: nenhum morador sabia usar a internet (30,5%). Falta de interesse em acessar a internet (22,9%). Valor do serviço de acesso a internet (20,7%). 

Dentre os meios de acesso à internet nos domicílios, a maior parte de dá por mais de um tipo de aparelho ao mesmo tempo. Porém, o maior registro de acesso foi por meio do celular com 99,2%,  seguida pelo computador com 37,6%, por “tablet” (11,7%) e pela televisão (4,2%). 

Edição: Nayara Felizardo
Por: Geici Mello
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