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Piauí registra segunda morte por H1N1; FMS confirma 46 casos

A paciente era uma mulher que morreu em hospital privado no início do mês. Ela era diabética, cardiopata e pneumopata.

15/05/2018 13:57

A segunda morte provocada por H1N1 este ano foi confirmada nesta terça-feira (15). Trata-se de uma mulher que faleceu em um hospital privado no começo do mês. Ela tinha por volta de 50 anos, era diabética, cardiopata e pneumopata.

O primeiro caso de óbito foi de um motorista da Sesapi, de 52 anos. Ele se recusou a ficar internado na primeira vez que foi ao hospital. Quando retornou, já estava em estado gravíssimo.

Outros três casos de morte estão sendo investigados. Ao todo, a Fundação Municipal de Saúde diagnosticou 46 pacientes com exames positivos para H1N1, sendo 28 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (casos com necessidade de internação e notificação compulsória) e 18 casos de Síndrome Gripal (casos sem complicações).  Outras três mortes são investigadas.

Já a Secretaria Estadual de Saúde notifica apenas os 28 casos mais graves como sendo de H1N1 e considera que existem 134 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Destes pacientes, 128 são de pacientes residentes no Piauí e seis são provenientes do Maranhão. A maioria é do sexo feminino (56%). Mais de 20% dos casos notificados são de pacientes com idade acima 50 anos de idade e 23,9% entre criança menores de seis meses até 5 anos de idade.  


Leia também: Sesapi e FMS divergem sobre registro de casos de H1N1; entenda 

Na rede pública, a vacina contra a gripe está disponível somente para os indivíduos com 60 anos ou mais de idade, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade, as gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

Teresina aguarda nova remessa de vacinas que serão enviadas pelo Ministério da Saúde, responsável pelo fornecimento das doses.

Por: Nayara Felizardo
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