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Ministério Público encontra sujeira e mofo em visita ao Hospital Infantil

Em audiência, o MP apresentou um relatório sobre as irregularidades encontradas na unidade. A sujeira é um dos problemas que se destaca.

20/02/2019 16:48

O Ministério Público do Piauí realizou nesta quarta-feira (20) uma audiência pública para debater a situação do Hospital Infantil Lucídio Portela. Segundo o relatório apresentado, entre as diversas irregularidades constatadas na estrutura física e no funcionamento da unidade hospitalar, a sujeira é um dos problemas que se destaca.

De acordo com o promotor Eny Marcos, durante vistoria realizada à unidade foram encontrados ambientes sujos e insalubres, inclusive com mofo prevalecendo em vários pontos da instalação. “Alguma coisa foi feita de dezembro para cá, quando fizemos a reclamação, mas muito insignificante, tanto que propusemos essa audiência como um marco para definir estratégias para diminuir o impacto negativo dessas irregularidades no atendimento infantil”, destaca o promotor.

MP debate em audiência irregularidades encontradas no Hospital Infantil. Foto: Divulgação/Ministério Público do Piauí

Durante a reunião de hoje, gestores públicos, especialistas em saúde e órgão de controle se reuniram para debater a necessidade de adequação do hospital infantil, para garantir as condições de funcionamento, já que a unidade é o único hospital público do Piauí especializado em pediatria e oferta consultas e procedimentos de alta complexidade.

Em entrevista ao O DIA, o diretor do hospital, Vinícius Pontes, garantiu que os recursos para sanar os problemas encontrados já foram assegurados. “Nós conseguimos alocar, junto a alguns deputados e senadores, recursos para ampliar a UTI de 9 para 20 leitos e R$ 6 milhões para a reforma sanitária do hospital. São recursos já assegurados que estão passando pela controladoria para que ela autorize as licitações”, explica. 

Para a deputada estadual Teresa Brito, que esteve presente na audiência, a saúde pública do Piauí deve ser aprimorada, com um olhar especial para o Hospital Infantil, a Maternidade Dona Evangelina Rosa e o Hospital Getúlio Vargas. “O Hospital Infantil há muito tempo tem diversos problemas, chega ao ponto de quando chove a água cair dentro do hospital. É preciso que tenha uma atenção especial e que sejam remanejados recursos para fazer essa reforma. O governo do estado tem que ter uma atenção especial com esse hospital. Se não resolver, o Ministério Público pode sim judicializar para que o Estado venha cumprir com o seu papel”, afirmou.

Por: Nathalia Amaral, com informações de Lívio Galeno.
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