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Métodos contraceptivos são distribuídos gratuitamente pelo SUS

Entre os métodos contraceptivos existem os de barreiras e os hormonais, que são as pílulas combinadas e injetáveis.

07/02/2019 08:16

No exercício do direito reprodutivo, é imprescindível a disponibilização para mulheres e homens de métodos contraceptivos eficazes. Para garantir este direito, o Sistema Único de Saúde (SUS) mantém a oferta de métodos anticoncepcionais na rede pública de saúde e conta com profissionais capacitados para auxiliar a família a escolher qual a melhor opção contraceptiva em cada momento da vida.

Na decisão sobre o método anticoncepcional a ser usado devem ser levados em consideração os seguintes aspectos: a escolha da mulher, do homem ou do casal; características dos métodos; além dos fatores individuais e situacionais relacionados aos usuários do método. Entre os métodos contraceptivos existem os de barreiras, como preservativos masculinos e femininos, diafragma, espermicidas e o dispositivo intrauterino (DIU); e os métodos hormonais, que são as pílulas combinadas e injetáveis. A ligadura tubária e a vasectomia são os métodos contraceptivos definitivos.

Todos os métodos citados são disponibilizados pelo SUS. Somente em 2018, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) dispensou mais de 3 milhões de contraceptivos do tipo de barreira, dos quais 3.256.437 foram preservativos masculinos e 32.375 unidades de preservativo feminino. Entre os métodos orais, foram 73.736 cartelas de anticoncepcionais orais e 18.977 do tipo injetável.


DIU de cobre é uma das alternativas de contracepção. Foto: Reprodução/Folhapress

Foram feitas ainda 223 aplicações de DIU, que estão disponíveis em duas unidades de saúde da capital: o Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo, que implanta o contraceptivo de forma planejada, e a Maternidade do Buenos Aires, que é ofertado para as mulheres de pós-parto imediato (cesárea ou normal) e de pós-aborto. Trata-se de um método eficaz, sem hormônios, que satisfaz as necessidades contraceptivas da maioria das mulheres. Entre as vantagens do uso do DIU de cobre estão o longo tempo de ação (10 anos), baixo índice de gravidez, intervenção única para seu uso e poucos efeitos indesejados.

Ainda no ano de 2018, foram feitos 293 laqueaduras e 49 vasectomias. Estes procedimentos são feitos por encaminhamento do SUS mediante Termo de Consentimento, que deverá apenas ser preenchido na consulta na Unidade Básica de Saúde, após aconselhamento. A partir desta data será iniciada a contagem de 60 dias, tempo recomendado entre manifestação da vontade e o ato cirúrgico. “Para a laqueadura e a vasectomia existe uma lei que determina que tipos de pessoas podem realizar o procedimento. Determinando a idade, a quantidade de filhos. As famílias podem conversar com as equipes de saúde para saberem se estão dentro do perfil e optarem pela vasectomia ou pela laqueadura”, informa Francisco Pádua, diretor de Atenção Básica da FMS.

Fonte: Da Redação
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