Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Hospitais mantêm suspensos atendimentos a segurados do Plamta e e IAPEP Saúde

A medida atinge cerca de 200 mil usuários e é consequência da falta de pagamento do governo estadual

10/01/2017 15:46

O atendimento a segurados do Plamta e Iapep-Saúde nos hospitais da rede privada de Teresina estão suspensos até pelo menos dia 31 de janeiro. A medida atinge cerca de 200 mil usuários e é consequência da falta de pagamento do governo estadual a rede clinico-hospitalar e laboratorial privada. A informação foi confirmada ao O DIA pelo médico Jefferson Campelo, um dos representantes da rede clinico-hospitalar.

Na manhã de ontem, dirigentes do Sindicato dos Hospitais se reuniram com o secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, para tratar sobre o assunto. Os prestadores de serviços alegam que além da defasagem na tabela de preços praticada no serviço, há atraso no pagamento referente aos serviços prestados no mês de outubro. Por mês, o valor chega até a R$ 14 milhões.

“Não temos condições de continuar arcando com essas despesas sem ter a devida contrapartida. Além do problema do preço da tabela praticada, há ainda o atraso”, pontuou Jefferson Campelo, acrescentando que na prática, isso resultaria em pagar para prestar o serviço.  

Durante o encontro, Rafael Fonteles explicou que o Piauí atravessa momentos de dificuldades financeiras e o pagamento está sujeito a um sistema que será aberto apenas dia 31 de janeiro. Fonteles esclareceu a queda no valor das transferências recebidas pelo Estado e a consequente redução na arrecadação estadual. 

Os dirigentes da rede privada hospitalar e laboratorial responderam que compreendem o cenário de dificuldades financeiras enfrentado pelo Governo do Estado. No entanto, eles alertaram que também passam pelo mesmo problema, já que não estão recebendo os valores relacionados a falta de pagamento das consultas, exames, cirurgias e internações oferecidas pelos programas. 

Por: João Magalhães
Mais sobre: