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FMS descarta suspeita de incidência de febre amarela em Teresina

Zoonose esclarece que exames em macacos mortos no zoobotânico é procedimento de rotina e que a Capital não é propícia ao aparecimento da doença.

01/03/2019 10:45

A suspeita de incidência de febre amarela em Teresina foi refutada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) na manhã desta sexta-feira (01). A discussão sobre o aparecimento da doença na Capital ganhou força depois que alguns macacos-sagui foram encontrados mortos no zoobotânico. A FMS está fazendo exames nos animais para descobrir a causa das mortes, mas já adiantou que se trata de procedimentos de rotina sempre que um exemplar da espécie vai a óbito no local.

Segundo a Gerência de Zoonoses, Teresina não é área propícia para o aparecimento de febre amarela. “Não somos uma área endêmica. Enviamos as amostras como o protocolo de rotina para a vigilância, sendo que todos os resultados que temos recebido dão negativo. Ou seja, não existe essa suspeita de febre amarela”, destacou a gerente de Zoonoses da FMS, Oriana Bezerra.


Macacos-sagui foram encontrados mortos no Zoobotânico de Teresina - Foto: Arquivo O Dia

Ela lembra ainda que a morte dos animais pode estar relacionada inclusive a outras causas, como intoxicação por agrotóxicos ou raticidas. Todas as possibilidades são investigadas. “´É preciso que a gente conheça como é o protocolo de cada agravo, de cada enfermidade com o objetivo de não causar interpretações equivocadas”, concluiu.

O protocolo

Inicialmente, a Zoonose faz o exame para raiva na própria sede da gerência. Se o resultado for negativo, o próximo passo é o encaminhamento de amostras, via Lacen, para o Instituto Ecandro Chagas, que é referência em arboviroses no Piauí. Além de febre amarela, são feitos por rotina outros exames para todos os tipos de arboviroses, bem como para vírus, como o da herpes, por exemplo.

Por: Maria Clara Estrêla
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