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Exposição de dados: como proteger os dados do seu cliente?

Ataques de pessoas mal-intencionadas aos dados sensíveis de clientes de empresas tem sido muito frequente, com potencial dano às vítimas, a depender da intenção do invasor.

27/11/2019 18:04

A internet é uma grande aliada da vida pós-moderna. Por meio dela, é possível pagar contas, comprar bens, enviar e receber mensagens, dentre outras tarefas importantes.  Hoje, a maior parte das informações está armazenada em dispositivos conectados à internet, justamente para facilitar essas tarefas, com economia de tempo, papel, combustível, etc.

O lado negativo da internet, no entanto, tem se revelado mais a cada dia. Ataques de pessoas mal-intencionadas aos dados sensíveis de clientes de empresas, por exemplo, tem sido muito frequente, com potencial dano às vítimas, a depender da intenção do invasor.

Segundo o gerente de Tecnologia da Informação da Unimed Teresina, Hudson Moreno, que é especialista em processamento de dados, “a ação de criminosos na internet é uma realidade e suas habilidades para ameaçar sistemas são cada vez mais elaboradas”. Além disso, o especialista afirma que existem ataques que são direcionados a determinadas empresas e pessoas, e até mesmo órgãos governamentais. “Os objetivos são roubar dados ou informações estratégicas dos usuários, realizar fraudes, aplicar golpes ou exigir recompensas”, explica.

Para combater esses ataques, ele recomenda que as empresas contratem softwares de segurança, também conhecidos como firewalls, cujo trabalho é evitar o acesso indesejado à rede. “E não basta que apenas um dispositivo tenha essa segurança: todos os aparelhos conectados à mesma rede devem ter os aplicativos e mantê-los atualizados”, alerta.

Também é necessário conscientizar os funcionários quanto ao acesso a links duvidosos; em alguns casos, se restringe o acesso à rede por uma parte dos colaboradores, para reforçar a segurança. “Quanto menos pessoas tiverem acesso irrestrito aos dados da empresa, mais segurança ela vai obter”.

Moreno reforça ainda que o investimento contínuo é necessário e que há aplicativos que atuam em várias camadas de proteção da informação. “Na cooperativa onde eu atuo, nós utilizamos uma combinação de soluções, como Firewall, IPS (Intrusion Prevention System), WAF (Web Application Firewall), entre outros, o que eleva o nível de proteção contra ameaças externas”, orienta.

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