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Exercício é principal motivo para ter um colesterol bom, diz cardiologista

Cardiologista destaca que o colesterol não apresenta sintomas específicos e que, em geral, é detectado durante exames de rotina.

08/08/2018 08:58

O Dia Nacional de Controle do Colesterol é comemorado hoje, 08 de agosto, e a Sociedade Brasileira de Cardiologia chama atenção para os cuidados que devem ser adotados afim de evitar algumas complicações. Segundo a cardiologista Márcia Beatriz de Jesus Lima, o principal motivo para ter um colesterol bom é a prática de atividade física.

“A atividade física elimina facilmente o colesterol ruim, transformando o colesterol ruim em um colesterol bom. Ainda não sabemos como isso acontece, mas sabemos que ela tem uma importância significativa”, comenta. Associado aos exercícios físicos, deve-se ter uma boa alimentação, eliminando do cardápio alimentos que tenham gordura saturadas, industriais e animal, que se transformam em colesterol ruim, priorizando verduras e vegetais.

Foto: Arquivo/O Dia

A cardiologista explica que o colesterol são partículas que estão no sangue, que ajudam a compor a estrutura da membrana celular do corpo e desempenha funções essenciais no organismo, como a produção de alguns hormônios e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. 

O “colesterol ruim” (LDL) é composto por pequenas partículas que, em contato com os vasos sanguíneos, tendem a causar entupimento, ocasionando infarto, AVC, complicações renais, síndrome coronariana aguda, angina e trombose. Já o HLD, conhecido como “colesterol bom” é formado por partículas maiores, que são transportadas facilmente e possuem a capacidade de limpar a sujeira causadas pelo LDL.

De acordo com Márcia Beatriz Lima, pessoas de qualquer idade e sexo estão suscetíveis a terem colesterol alto, tanto por fatores genéticos como por estilo de vida. A especialista destaca que o colesterol não apresenta sintomas específicos e que, em geral, é detectado durante exames de rotina ou quando o paciente apresenta algum mal-estar inespecífico ou dor de cabeça. Porém, ele também está associado a hipertensão e diabetes. 

“Existe o fator genético, que é algo hereditário e que a pessoa não tem muito o que fazer, já que é algo que vem de família. Ela tem uma maior possibilidade de ter o colesterol alto, mas também pode ter influência no estilo de vida. Muitas pessoas que estão acima do peso, mas fazem atividade física e em um processo de reeducação alimentar, vão ter o colesterol melhor do que uma pessoa magra, pois ser magro não significa ser saudável”, enfatiza a cardiologista.

Por: Isabela Lopes
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