A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM- -PI), Mirian Parente, destaca que o órgão está fazendo visitas semanais na maternidade e que já observa melhora no serviço. No entanto, a desinterdição ainda não é uma certeza. A equipe que está acompanhando o caso retornará à unidade de saúde para nova vistoria nos próximos dias para avaliar a possibilidade de suspender a interdição. 

Segundo a presidente, o grande problema é que o prédio não é adequado para uma maternidade de alta complexidade. No entanto, ela destaca, a Sesapi prometeu entregar o prédio novo em 2020. “Estão fazendo reformas. O piso está mais complicado em algumas alas, em especial centro cirúrgico, mas o abastecimento já está bem melhor. Será feita nova visita para averiguar se a maternidade está de acordo com os pontos prioritários que foram colocados no momento da interdição. O que for observado será levado para o Conselho para decisão em plenário”, afirma.

Durante a reunião na semana passada, a presidente do CRM-PI afirmou que somente após uma minuciosa vistoria é que será possível decidir sobre a desinterdição ou ampliar o prazo a interdição, a qual impede que a maternidade receba pacientes de baixa e média complexidade. Na ocasião, Parente também ressaltou a importância do Estado colocar em dia a folha de pagamento dos trabalhadores da saúde, em especial dos médicos, que é a classe representada pelo CRM, bem como todos os problemas na UTI Neonatal sejam resolvidos.

Edição: Marco Vilarinho
Por: Ananda Oliveira