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"œPrimeiro definição dos cargos, depois a montagem do governo", diz W. Dias

O governador comentou a reforma administrativa e relação com o governador federal quando o assunto é armamento

16/03/2019 08:49

O governador Wellington Dias (PT) voltou a afirmar nesta sexta-feira (15) que só vai definir a composição da equipe que vai comandar secretarias no seu quarto mandato após a aprovação do projeto de reforma administrativa, que tramita na Assembleia Legislativa. A expectativa, segundo o governador, é que as mensagens da reforma possam ser votadas até o final de março, possibilitando a definição do novo secretariado.


O governador Wellington Dias comentou que a prioridade é aprovar o projeto de reforma (Foto: Arquivo ODIA)

“Como é que eu vou tratar dos cargos se eu não sei quais vão ficar? Até em respeito à Assembleia, me dei a posição de tratar sobre isso, com segurança, após a aprovação. Acertamos com o legislativo a condição de ainda em março termos a aprovação da matéria”, explicou.

Wellington também negou que esteja sendo pressionado por membros da base aliada para antecipar a distribuição dos cargos. Segundo ele,  a palavra de ordem entre os partidos aliados é aguardar a aprovação da reforma. “Há toda uma compreensão de fazer as coisas ordenadamente. Primeiro a definição dos cargos, depois a montagem do governo”, pontuou.

No início da semana, a pedido do governador, a Assembleia Legislativa aprovou regime de urgência para a tramitação das mensagens da reforma administrativa. A medida foi adotada com objetivo de acelerar as discussões e antecipar a aprovação da reforma.


Wellington diz que defesa do desarmamento não pode ser interpretada como ataque ao governo federal

O governador Wellington Dias (PT) negou que a defesa do Estatuto do Desarmamento, reafirmada na carta assinada pelos governadores da região nordeste, durante o Fórum realizado em São Luís (MA), tenha sido uma tentativa de confrontar o presidente da República Jair Bolsonaro, que tem como uma de suas principais bandeiras a flexibilização da posse e do porte de armas. Para Wellington, a postura dos líderes nordestinos com relação ao tema não é uma novidade, e não pode ser interpretada como um ataque ao governo federal.

“Temos uma relação institucional, e respeitosa com o presidente Bolsonaro, que foi eleito, tomou posse, e é o presidente do Brasil. Nós fomos eleitos, somos governadores dos nossos estados, e vamos atuar institucionalmente. O que nós temos é divergência em algumas posições politicas, como por exemplo a liberação de armas, que ao nosso ver não é a solução para o problema da segurança”, destacou.

Wellington também voltou a justificar o posicionamento crítico dos governadores do Nordeste em relação às propostas que flexibilizam o acesso a armas no país. “É como querer apagar incêndio jogando querosene no fogo. Ou seja, se eu jogo mais armas pra dentro pais a chance de registrar mais violência e mais assassinatos é maior”, pontuou.

Na avaliação de Wellington Dias, o governo federal deve adotar medidas para reforçar a segurança nas fronteiras do país e evitar a entrada de armas de forma clandestina no Brasil. Ele também defende a implementação efetiva do Plano Nacional de Segurança Pública, como forma de garantir avanços no combate a violência.

Fonte: Jornal O Dia
Por: Natanael Souza
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