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"˜Ninguém é unanimidade"™, diz Margarete sobre resistências do PT a Ciro

O senador do Progressistas estaria sofrendo dentro do partido por ter votado a favor do impeachment de Dilma. Ciro não compareceu a evento da chapa petista no fim de semana.

13/08/2018 13:36

Em conversa com a reportagem de O Dia, a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP) minimizou o fato de algumas militâncias do PT estarem tendo uma possível rejeição à presença do senador Ciro Nogueira na chapa governista. Ciro, que votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, não compareceu a um evento da chapa petista que aconteceu no último fim semana.


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Para a vice-governadora, as resistências a Ciro pelo PT são restritas a certos segmentos ligados a determinados movimentos sociais. Margarete considera normal a atitude de parte da militância e diz ainda ser natural a rejeição dentro do ambiente político.

“Em uma coligação com 12 ou 13 partidos, quem vai ser unanimidade? Ninguém é unanimidade, todo mundo deve ter suas rejeições dentro de certas áreas em certos partidos. O Marcelo [Castro] tem, assim como eu também devo ter. O Ciro tem com uma ênfase maior pelo cargo de destaque que ele ocupa”, afirmou a vice-governadora.


"Ninguém é unanimidade", disse Margarete Coelho sobre rejeição a Ciro pelo PT

No entendimento de Margarete, o fato de Ciro ser presidente nacional do quarto maior partido do Brasil e com a segunda maior bancada na Câmara Federal, o deixa exposto a um número maior de demandas e acaba lhe colocando em posição de destaque em meio a debates políticos.

Margarete reforçou que, a despeito das resistências, uma parcela maior da militância do PT está unida em torno da chapa e vai sustentar o nome de todos os partidos que a compõem, respeitando a opinião pública. “No decorrer da campanha as coisas vão se arrumando, o discurso vai se afinando e a militância vai se entendendo. A democracia é assim”, finaliza a vice-governadora.

Por: Maria Clara Estrêla
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