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Urnas eletrônicas são seguras e garantem legitimidade do voto, afirma TRE

A Justiça Eleitoral procura dar transparência ao processo por meio de auditoria, abertura da urna e uso de tecnologia.

24/09/2018 07:08

Durante o período eleitoral sempre surgem dúvidas com relação às fraudes nas urnas eletrônicas e a segurança do voto. Segundo Rosemberg Maia Gomes, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), a Justiça Eleitoral procura dar transparência ao processo por meio de auditoria, abertura da urna e uso de tecnologia avançada.

Ele explica que o processo conta com o apoio de uma grande rede, como forma de dificultar fraudes. Para garantir mais segurança no pleito, além da votação paralela também é feito um sorteio, onde o juiz se dirige até uma seção e realizar antes da votação a autoria, sendo o sorteio feito de maneira aleatória”, conta.

Outra forma de garantir maior segurança é que as urnas não são conectadas à rede de internet, o que impossibilita tentativa de hackers de invadir a urna eletrônica. Todas as informações que constam no aparelho são criptografadas, além de serem usados algoritmos e tecnologia de última geração.


Foto: Assis Fernandes/ODIA

“Às 17 horas os dados são transmitidos por uma rede privada da Justiça Eleitoral totalmente criptografada e algoritmos de última geração. Por serem pequenos, são rapidamente transferidos para os servidores, o que praticamente inviabiliza qualquer tentativa de captar essa transmissão de dados, decodificar e tentar manipular”, frisa.

O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-PI acrescenta ainda que as informações da urna eletrônica são disponibilizadas para várias entidades, como a Câmara dos Deputados, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público, Polícia Federal e outros órgãos, inclusive podendo ser realizada auditoria. “E se o cidadão comum desconfiar da votação, a Justiça Eleitoral abre eventos que possibilitam estudantes e hackers a se candidatarem para ter acesso a investigar a urna eletrônica”, comenta.

Por: Isabela Lopes - Jornal O DIA
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