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Surpreso com decisão de W. Dias, Ciro se diz "œmais livre" para fiscalizar o governo

Senador afirma que não partiu dele a sugestão de rompimento, mas já fala como oposição ao petista

06/08/2020 11:49

Diferente da versão dada ontem (5) à imprensa por Wellington Dias (PT), o senador Ciro Nogueira negou que tenha partido dele a sugestão de rompimento do seu partido, o Progressistas (PP), com o Governo do Estado. Por conta disso, também divulgou um vídeo nesta quinta-feira (6), para “esclarecer os fatos e trazer a verdade à tona”.

Wellington Dias (PT) e Ciro Nogueira (PP), agora ex-aliados políticos e potenciais adversários em 2022

Embora confirme que tenha se encontrado com o petista, na presença do senador Marcelo Castro (MDB), no seu apartamento em Brasília nesta semana, Ciro manifestou surpresa não apenas com a repercussão do possível rompimento, mas com fato do próprio governador ter confirmando algo que não foi discutido na ocasião. 

“Em momento algum disse que os Progressistas fariam posição ao seu governo. Pelo contrário, tenho dito que o momento exige união e, principalmente, exige que todos nós estejamos trabalhando pelo Piauí, independente de partido ou ideologia”, frisou o senador que, apesar de cauteloso, reiterou críticas a gestão estadual.

“Apesar dessa declaração do governador Wellington Dias, venho aqui de público dizer que vou continuar trabalhando pelo nosso estado, continuo a disposição do seu governo para trazer os benefícios que o Piauí tanto precisa. Estarei sim, agora mais livre, para fiscalizar os atos da administração estadual, apontar o inchaço do quadro de pessoal e outras lacunas de excesso de gastos supérfluos”, ressaltou o senador.


Além de questões relacionadas as eleições municipais deste ano, que colocará PT e PP em palanques opostos em muitas cidades piauienses, pesou para o fim da aliança as pretensões políticas de Ciro Nogueira pela sucessão de W. Dias e sua recente reaproximação ao presidente Jair Bolsonaro, com quem deve estar ao lado em 2022.

Ontem (5) o governador chegou a cobrar uma posição definitiva do Progressistas em relação ao governo, fala prontamente rebatida pelo senador, que também é presidente nacional da sigla. “Olho no olho, quero dizer o Piauí não é o estado de oposição, somos um estado que tem desafios e de que necessita do apoio do governo federal e de toda a ajuda que vier", concluiu. 

Por: Breno Cavalcante
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