Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Secretário de administração afirma que greve é política e anuncia cortes

Neste sentido, o governo pediu a ilegalidade do movimento grevista e a partir deste mês, vai cortar o ponto dos funcionários em greve.

03/06/2016 07:55

O secretário de Administração, Franzé Silva, afirmou ontem (02) que o Governo atendeu todas as pautas de reivindicação dos professores e funcionários da Universidade Estadual do Piauí e por este motivo não há explicação para que a greve continue. Neste sentido, o governo pediu a ilegalidade do movimento grevista e a partir deste mês, vai cortar o ponto dos funcionários em greve. 

Secretário diz que Governo pediu ilegalidade da greve (Foto: Moura Alves/ O Dia)

O gestor elencou que o governador Wellington Dias (PT) negociou separadamente os pontos de pauta de servidores da instituição. Ele citou a retirada da Uespi da lei do enquadramento, o repasse de R$ 25 milhões para investimentos na instituição, a negociação do pagamento de gratificações para professores doutores, a atualização do pagamento de bolsas para estudantes e ampliação do número delas, de 800 para 1 mil, e o aumento salarial para técnicos administrativos como pontos reivindicados pela comunidade acadêmica e atendidos pelo Governo.
“A pauta começou com um ponto e foi crescendo. A negociação estava sendo feita e dentro do retorno que podia ser dado tudo foi contemplado. Então qual é o próximo item? Não tem, já que todas as demandas que foram colocadas na mesa, o governador deu respostas”, argumentou o secretário. 
Ele pontuou ainda que o pedido de ilegalidade foi pedido em proteção aos alunos, que acumulam prejuízos pela falta de aulas e produção acadêmica. “Assim que o judiciário decidir, e acreditamos que será logo devida ao tamanho do prejuízo, vamos cortar o ponto dos grevistas”, explicou Franzé. 
A greve na Uespi dura desde abril e na manhã de quarta- -feira (01), os professores optaram por continuar com o movimento. Na ocasião, a comunidade acadêmica avaliou que as conquistas somente destas pautas, apesar de serem importantes, não atinge o patamar esperado, que impulsionou o início da greve até a atual conjuntura.
Por: João Magalhães - Jornal O Dia
Mais sobre: