O secretário de Administração,
Franzé Silva, afirmou
ontem (02) que o Governo
atendeu todas as pautas de reivindicação
dos professores e
funcionários da Universidade
Estadual do Piauí e por este
motivo não há explicação para
que a greve continue. Neste
sentido, o governo pediu a ilegalidade
do movimento grevista
e a partir deste mês, vai
cortar o ponto dos funcionários
em greve.
Secretário diz que Governo pediu ilegalidade da greve (Foto: Moura Alves/ O Dia)
O gestor elencou que o governador
Wellington Dias
(PT) negociou separadamente
os pontos de pauta de
servidores da instituição. Ele
citou a retirada da Uespi da
lei do enquadramento, o repasse
de R$ 25 milhões para
investimentos na instituição,
a negociação do pagamento de
gratificações para professores
doutores, a atualização do pagamento
de bolsas para estudantes
e ampliação do número
delas, de 800 para 1 mil, e o
aumento salarial para técnicos
administrativos como pontos
reivindicados pela comunidade
acadêmica e atendidos pelo
Governo.
“A pauta começou com um
ponto e foi crescendo. A negociação
estava sendo feita e
dentro do retorno que podia
ser dado tudo foi contemplado.
Então qual é o próximo item?
Não tem, já que todas as demandas
que foram colocadas
na mesa, o governador deu respostas”,
argumentou o secretário.
Ele pontuou ainda que o pedido
de ilegalidade foi pedido
em proteção aos alunos, que
acumulam prejuízos pela falta
de aulas e produção acadêmica.
“Assim que o judiciário decidir,
e acreditamos que será logo devida
ao tamanho do prejuízo,
vamos cortar o ponto dos grevistas”,
explicou Franzé.
A greve na Uespi dura desde
abril e na manhã de quarta-
-feira (01), os professores
optaram por continuar com
o movimento. Na ocasião, a
comunidade acadêmica avaliou
que as conquistas somente
destas pautas, apesar de serem
importantes, não atinge o patamar
esperado, que impulsionou
o início da greve até a
atual conjuntura.
Por: João Magalhães - Jornal O Dia