Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

"Reforma da Previdência não resolve o presente", diz Dias a Guedes

Segundo o governador do Piauí, a fórmula para o cálculo da Previdência não pode ficar fixada apenas na regra da idade por tempo de contribuição.

13/03/2019 10:36

O governador Wellington Dias se reuniu nesta quarta-feira (13) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar sobre o texto da Reforma da Previdência, que tramita no Congresso. O gestor piauiense levou ao ministro a proposta defendida pelo Fórum dos Governadores do Nordeste, que diz respeito à organização de um fundo para equilíbrio financeiro da Previdência, que dê condições de viabilizar também investimentos.

Segundo Dias, a mensagem com o texto da Reforma apresentada ao Congresso não resolve o momento presente e a fórmula para o cálculo não pode ficar fixada apenas na regra da idade por tempo de contribuição.


Wellington Dias se reuniu com o ministro da Economia Paulo Guedes - Foto: Divulgação/Ascom

“Há, por exemplo, uma regra apresentada que tem o somatório de tempo de serviço e de tempo de contribuição. Vamos a um exemplo claro: se alguém começa a trabalhar com 18 anos, em 60 anos já deu 42 anos de contribuição. Então se o objetivo é alcançar 30, 35 anos, dependendo de como ficar, você tem uma situação em que já foi além daquilo que era demonstrado no cálculo atuarial”, explicou dias.

Outro ponto que foi mencionado durante a reunião foi o da obtenção de receitas por parte dos estados. De acordo com Wellington Dias, Paulo Guedes apresentou uma proposta de empréstimo vinculado aos gastos demonstrados pelos estados para manter o equilíbrio das contas.

Dias discutiu também uma dívida que, segundo ele, a União tem com o Piauí e que diz respeito à Cepisa. O assunto será ainda tratado com o Ministério das Minas e Energia, mas o governador afirmou que há um sinal positivo do Governo Federal para que o Tribunal de Contas da União (TCU) possa mediar o processo.

Por: Maria Clara Estrêla
Mais sobre: