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Rede de Controle monta força tarefa para combater a corrupção eleitoral

O objetivo da ação é buscar mecanismos que possibilitem eleições limpas e sem fraudes.

07/10/2017 08:57

As eleições só irão acontecer no próximo ano, mas os órgãos que atuam na fiscalização e combate à corrupção eleitoral já estão se mobilizando para evitar ilícitos eleitorais desde agora. Ontem, membros dos órgãos que compõem a Rede de Controle, se reuniram para traçar um plano de atuação conjunta para combater a corrupção. Compõem a rede de controle o Tribunal de Contas do Estado, a Procuradoria Regional Eleitoral, o Ministério Público, a Controladoria Geral da União, Tribunal de Justiça e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. 

Na mira estão quaisquer ações que possam suscitar compra de votos, uso de recursos públicos para favorecer candidaturas e ainda quaisquer outras práticas que possam ser caracterizadas como crime eleitoral.  Segundo o auditor de Controle Externo do TCE, José Inaldo de Oliveira, que é Diretor de Gestão de Informação Estratégica e Combate à Corrupção, a ideia é buscar mecanismos que possibilitem eleições limpas e sem fraudes. 

“Queremos todos os órgãos da Rede de Controle e outras entidades e instituições comprometidas com o combate à corrupção e à fraude eleitoral, e apoiando o novo procurador regional eleitoral na missão de zelar por eleições limpas. É esse compromisso que estamos firmando agora”, disse. Para isso, haverá ainda uma campanha de mobilização da sociedade civil, que deverá ser lançada no dia 9 de dezembro, data em que se comemora o Dia Nacional Contra a Corrupção. 

Durante a reunião, foi apresentado ainda o novo procurador regional eleitoral, Patrício Noé da Fonseca, que foi empossado essa semana e começa a atuar no TRE na próxima segunda-feira. O procurador destacou a necessidade da junção de esforços de todos os membros da Rede de Controle para o combate às irregularidades. “O que queremos é, à medida que tomarmos conhecimento de ilícitos eleitorais, nos mobilizarmos para obter as provas necessárias para entrar com as ações e aplicar as sanções cabíveis”, frisou Patrício. 

Por: Mayara Martins
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