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PT mantém pré-candidatura de Regina Sousa e desconhece acordo com PP

Após anun­ciar a desistência de manter Margarete Coelho no pleito pela reeleição, o PP afirma que tratou com o governador sobre a formação de uma coligação proporcional com todos os partidos da base.

28/06/2018 07:03

O Partido dos Trabalhado­res (PT) se mantém irredutí­vel quanto a suas reivindica­ções: coligação proporcional própria da sigla e manuten­ção de Regina Sousa em uma das vagas de Senado. Indaga­do sobre quem deve ocupar a cadeira de vice na chapa majoritária de Wellington Dias, o presidente do PT no Piauí, deputado federal Assis Carvalho, disse que não diz respeito ao partido essa dis­cussão.

“Não temos posição sobre um espaço que não é nosso, a vaga de vice é uma disputa en­tre MDB e PP, então não cabe ao PT se manifestar, só se for em relação às pautas que nos diz respeito”, declarou o parla­mentar federal.


Presidente regional petista, Assis Carvalho, diz que decisão da sigla já é amadurecida (Foto: Assis Fernandes/O Dia)

Acontece que, após anun­ciar a desistência de manter Margarete Coelho, atual vice-governadora, no pleito pela reeleição, o PP afirma que tratou com o governador sobre a formação de uma coligação proporcional com todos os partidos da base, incluindo os petistas, e a condição de que cada partido só ocupasse uma vaga na majoritária, o que vai contra as pretensões do PT para as eleições deste ano.

Assis Carvalho garante não foi informado sobre esse acor­do entre os progressistas e Wellington Dias. Segundo ele, tanto a questão de disputar as eleições ao parlamento esta­dual sem fazer alianças com outras siglas quanto a indica­ção de Regina Sousa para a senatória estão mantidas pelo partido.

“Tenho construído é uma decisão do PT, já amadurece­mos bastante a reeleição da Regina, que é um direito natu­ral, e chapa pura é uma deci­são dos diretórios do partido que certamente acontecerá em julho, então a decisão é do partido, não pode ser de qual­quer outra pessoa que não seja o PT, vamos decidir no mo­mento oportuno”, concluiu o deputado petista.

Por: Breno Cavalcante - Jornal O Dia
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