O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) definiu no último
final de semana o seu presidente no Piauí. A decisão foi tomada durante o congresso
estadual “Osmarina Moura” realizado no sábado (11) e domingo (12). O novo
dirigente da sigla será o advogado Emerson Sammuel, nos próximos meses a sigla
definirá quem será o candidato ao palácio de Karnak. Em São Paulo o partido já
definiu que Guilherme Boulos será candidato ao governo.
De acordo com informações do partido Sammuel é advogado e é defensor de direitos humanos. Ele trabalhou na Assessoria Técnica Independente das famílias atingidas pelo Rompimento da Barragem Córrego do Feijão de Brumadinho e foi assessor jurídico da Comissão Pastoral da Terra do Piauí. O PSOL se coloca no campo de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O advogado foi candidato a deputado estadual no Piauí em 2018.
Boulos
Segundo colocado na disputa à Prefeitura de São Paulo no ano passado, Guilherme Boulos teve sua pré-candidatura aprovada em congresso estadual do PSOL neste domingo, 12, para concorrer ao governo paulista nas eleições de 2022.
O psolista está no centro da articulação política
de apoio ao PT nas eleições do ano que vem, embora uma ala da sigla ainda seja
reticente em não ter candidato próprio no primeiro turno da corrida
presidencial para estabelecer uma aliança em torno da eventual candidatura do
ex-presidente Lula. O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) deixou o PSOL para
construir mais facilmente um acordo nacional entre os petistas e setores
progressistas.
A pré-candidatura de Boulos em São Paulo, porém, deverá ser discutida
com o PT, que estuda lançar o ex-prefeito Fernando Haddad no pleito pelo Palácio
dos Bandeirantes. Após ser eleito pelo diretório estadual, Boulos mencionou a importância de construir uma
unidade de forças progressistas de esquerda para fazer frente tanto a Bolsonaro
no plano nacional quanto aos tucanos na esfera estadual. O PSDB governa São
Paulo há 26 anos, ininterruptamente, com exceções de vice-governadores que
assumiram o mandato para que Geraldo Alckmin (PSDB) disputasse a Presidência.