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PSL entra com mandado de segurança para anular eleição da Câmara

Antecipação da eleição que elegeu a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Teresina está marcada por polêmicas.

07/02/2018 06:46

O PSL ingressou na Justiça com mandado de segurança pedindo a anulação dos efeitos da eleição que resultou na recondução de Jeová Alencar para presidência da Câmara Municipal de Teresina. Oficialmente, o argumento do presidente do partido, Sérgio Bandeira, é de que a lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara não foram seguidos, uma vez que as regras de proporcionalidade de bancadas partidárias e a cota de mulheres na mesa diretora não foram cumpridas.

Em entrevista a imprensa, Sérgio Bandeira afirmou que o PSL saiu prejudicado porque enquanto na atual legislatura ocupa a vice-presidência do parlamento municipal, a chapa eleita para comandar a Câmara por mais dois anos não tem nenhum integrante da sigla. Bandeira pontuou ainda que a Câmara não deve descumprir as leis aprovadas por ela mesma.


Sérgio Bandeira diz que o PSL foi prejudicado com a antecipação da eleição e judicializa processo (Foto: Reprodução/Facebook)

“Quando a Câmara cria uma lei, quer que o povo cumpra. Mas ela mesma não cumpre. Nosso pedido é para que seja convocada nova eleição e não prejudique a proporcionalidade das bancadas. Acredito que o problema foi gerado pela pressa, por descuido, o certo é que o PSL não pode sair prejudicado”, disse

Sérgio Bandeira, aliado fiel do prefeito Firmino Filho (PSDB). O prefeito da capital foi o principal crítico da antecipação das eleições na Câmara e considera o presidente Jeová Alencar oposicionista. Sérgio Bandeira comentou ainda que os vereadores tem interdependência e todos os problemas políticos causados pela antecipação das eleições foram superados. “Quem é da base já está de novo na base. Quem é da oposição ficou na oposição. Hoje o PSL é consolidado na base do prefeito Firmino”, disse o dirigente, acrescentando que em nível estadual, o PSL deve lançar o empresário Fábio Sérvio ao Governo do Estado e apoiar Jair Bolsonaro à presidência da República.

O DIA tentou contato por telefone com o vereador Jeová Alencar para que ele comentasse a ação, mas ele não atendeu as ligações.

Por: João Magalhães - Jornal O Dia
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