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Presidente do STF diz que ritos do Judiciário 'devem ser respeitados'

Ministra Cármen Lúcia divulgou nota após polêmica envolvendo divergência de decisões de desembargadores sobre soltura do ex-presidente Lula.

08/07/2018 18:00

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, emitiu uma nota na tarde deste domingo (8) após a polêmica envolvendo a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que envolveu uma divergência entre decisões de dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região - Rogério Favreto (que assinou um alvará de soltura de Lula) e João Pedro Gebran Neto (que mandou a Polícia Federal abster-se de soltar o petista).


A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Foto: Carlos Moura / SCO STF)


"A Justiça é impessoal, sendo garantida a todos os brasileiros a segurança jurídica, direito de todos. O Poder Judiciário tem ritos e recursos próprios, que devem ser respeitados. A democracia brasileira é segura e os órgãos judiciários competentes de cada região devem atuar para garantir que a resposta judicial seja oferecida com rapidez e sem quebra da hierarquia, mas com rigor absoluto no cumprimento das normas vigentes", diz a nota assinada por Cármen Lúcia.

Rogério Favreto é o desembargador plantonista neste domingo no TRF-4, enquanto Gebran Neto é o relator do processo de Lula na Corte.

Após as decisões dos desembargadores ganharem repercussão nacional, no final da manhã e durante a tarde deste domingo, dezenas de pessoas dirigiram-se até a sede do TRF-4 - alguns para apoiar a liberdade de Lula e outros para protestar contra a decisão de soltar o ex-presidente.


Por: Cícero Portela
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