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PF indicia Vale, Samarco, executivos e técnicos por tragédia em Mariana

Entre os indiciados está o diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi. Outros seis profissionais foram responsabilizados pelo rompimento.

13/01/2016 17:56

A Polícia Federal informou na tarde desta quarta-feira (13) que indiciou a Samarco, a Vale (dona da Samarco), a empresa VogBR e mais sete executivos e técnicos por crimes ambientais provocados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana.

Segundo a corporação, entre os indiciados está o diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi.

Também foram indiciados o coordenador de monitoramento das barragens, a gerente de geotecnia, o gerente geral de projetos e responsável técnico pela barragem de Fundão, o gerente geral de operações, o diretor de operações, e o engenheiro Samuel Loures, da VogBR – consultoria responsável pela declaração de estabilidade da barragem, emitida em laudo de julho de 2015.


Diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, está entre os indiciados pela PF (Foto: Pedro Ângelo/G1)

De acordo com a Polícia Federal, eles foram indiciados por causar poluição em níveis que “resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”, como previsto no artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais.

A polícia especificou cargos, mas não mencionou os nomes dos indiciados em nota enviada à imprensa.

Desastre ambiental

A barragem de Fundão se rompeu no dia 5 de novembro de 2015, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetando Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce.

Os rejeitos também atingiram mais de 40 cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. O desastre ambiental, considerado o maior e sem precedentes no Brasil, deixou 17 pessoas mortas e duas desaparecidas.

Fonte: G1
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