As manifestações que tomaram de conta de
várias de cidades brasileiras
de todos os estados
na semana passada, pegou
muitos segmentos de surpresa:
o Governo (federal,
estaduais e municipais),
as instituições, os sindicatos
e até mesmo a própria
sociedade. Com uma
proporção sem precedentes
nas últimas duas
décadas, os protestos intrigaram
também a imprensa
estrangeira, tanto que
o fato ocupou manchete
dos principais jornais do
mundo.
Embora as manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus urbanos tivessem iniciado, em março, em Porto Alegre, e depois se repetindo em outras capitais que também sofreram reajuste na passagem de ônibus, somente na última segunda- feira (17), com a realização simultânea em 11 capitais e a presença de mais de 250 mil pessoas nas ruas, é que os protestos mostraram que algo de novo estava acontecendo na sociedade brasileira.
Ao longo de semana, as manifestações continuaram, com cada vez mais gente, até atingir o número de 1,2 milhões de pessoas na última quinta-feira, dia 20. As reivindicações não eram mais somente o contra o reajuste das tarifas (já revogado), mas também o combate à corrupção, mais investimentos na saúde, educação, segurança pública, entre outras questões pontuais.
Mas por que essas pessoas resolveram ir às ruas neste momento? Por que não foram antes? Como foi possível, sem um liderança comum, os habitantes de cidades de norte a sul do país ir às ruas praticamente na mesma hora, reivindicar as mesmas coisas?
Para tentar encontrar as respostas, O DIA ouviu segmentos que têm alguma ligação com a população e o sistema político, este último o organizador das diretrizes que norteiam as políticas públicas que atendem à sociedade. Embora haja divergências entre os entrevistados, o consenso entre eles não foi difícil de encontrar: a população percebeu que os protestos eram uma forma delas participarem, de alguma forma, das decisões políticas que impactam diretamente no seu diaa- dia. A prova disso foi que, antes da semana terminar, todas as capitais cancelaram os reajustes das tarifas de ônibus.
Confira a reportagem na íntegra da edição do Jornal O DIA desta segunda-feira (24).
Por: Robert Pedrosa - Jornal O DIA Embora as manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus urbanos tivessem iniciado, em março, em Porto Alegre, e depois se repetindo em outras capitais que também sofreram reajuste na passagem de ônibus, somente na última segunda- feira (17), com a realização simultânea em 11 capitais e a presença de mais de 250 mil pessoas nas ruas, é que os protestos mostraram que algo de novo estava acontecendo na sociedade brasileira.
Ao longo de semana, as manifestações continuaram, com cada vez mais gente, até atingir o número de 1,2 milhões de pessoas na última quinta-feira, dia 20. As reivindicações não eram mais somente o contra o reajuste das tarifas (já revogado), mas também o combate à corrupção, mais investimentos na saúde, educação, segurança pública, entre outras questões pontuais.
Mas por que essas pessoas resolveram ir às ruas neste momento? Por que não foram antes? Como foi possível, sem um liderança comum, os habitantes de cidades de norte a sul do país ir às ruas praticamente na mesma hora, reivindicar as mesmas coisas?
Para tentar encontrar as respostas, O DIA ouviu segmentos que têm alguma ligação com a população e o sistema político, este último o organizador das diretrizes que norteiam as políticas públicas que atendem à sociedade. Embora haja divergências entre os entrevistados, o consenso entre eles não foi difícil de encontrar: a população percebeu que os protestos eram uma forma delas participarem, de alguma forma, das decisões políticas que impactam diretamente no seu diaa- dia. A prova disso foi que, antes da semana terminar, todas as capitais cancelaram os reajustes das tarifas de ônibus.
Confira a reportagem na íntegra da edição do Jornal O DIA desta segunda-feira (24).