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No Piauí, Guilherme Boulos critica Reforma da Previdência

Ele classificou a proposta como "œcovarde" e disse que governo federal busca atender interesses de banqueiros e do capital estrangeiro.

10/04/2019 18:05

Em Teresina nessa quarta-feira (10) para participar de encontros com movimentos sociais, o ex-candidato a presidência da República, Guilherme Boulos(PSOL), fez duras críticas à proposta de Reforma da Previdência enviada pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional.  Ele classificou a proposta como “covarde” e disse que governo federal busca atender interesses de banqueiros e do capital estrangeiro. 

“Querem botar 40 anos de contribuição ao INSS para o trabalhador poder se aposentar com salário integral. Nós hoje 37 milhões de brasileiros que trabalham de bico, por conta própria, na informalidade, e, portanto, não contribuem para o INSS. É uma proposta covarde. Eles disseram que é pra atacar privilégios, mas isso é mentira. É uma esculhambação, um escândalo. Quem vai ganhar com isso são os bancos, porque eles querem fazer a capitalização, que é botar a previdência privada”, disse. 

No Piauí, Guilherme Boulos critica Reforma da Previdência. (Foto: Poliana Oliveira/O Dia)

O ex-presidenciável também avaliou de forma negativa os 100 primeiros dias da gestão do presidente Jair Bolsonaro. Para ele, o governo demonstra um total despreparo para lidar com questões essenciais da vida da população. 

“Temos um despreparado na presidência da República, que envergonha o Brasil, que vai lá pra Davos e no discursos não consegue falar cinco minutos, todo se tremendo. É isso que está governando o Brasil. Na campanha, ele dizia que ia representar uma nova política, acabar com a corrupção, e o que a gente viu em 100 dias foi tudo se tornar um laranjal. São as mesmas práticas de sempre”, avaliou Boulos. 

Durante sua passagem por Teresina, Guilherme Boulos participou de um ato em defesa da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e dialogou com estudantes e representantes de movimentos sociais em uma plenária realizada na Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

Por: Natanael Souza
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