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Nerinho se oferece ao PT mas afirma que pode reavaliar outro caminho em caso de recusa

Declaração do deputado foi dada em entrevista à Rádio Grande FM, da cidade de Picos

09/06/2021 17:23

Em conflito com a direção nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que impôs aos seus correligionários a proibição de alianças com siglas de esquerda, o deputado estadual Nerinho não esconde o desejo de disputar a reeleição em 2022 pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Em entrevista concedida nesta quarta-feira (9) à Rádio Grande FM, da cidade de Picos, o parlamentar destacou o seu bom relacionamento e “entrosamento muito maior” com a bancada petista na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e com a direção estadual da sigla como facilitadores para esta troca de partido. 

Nerinho (Foto: Assis Fernandes/Arquivo/ODIA)

“Tenho um entendido e, penso eu, que temos vários partidos que podemos dialogar. Agora a nossa preferência, o nosso caminho e a nossa identidade, onde estou tendo um relacionamento muito mais afinado, é com a própria cúpula do PT. Temos vários assuntos adiantados”, disse Nerinho.

Quando questionado se haveria alguma resistência entre outras alas petistas para sua filiação à legenda, como noticiado por diversos veículos de imprensa, o deputado petebista afirmou que desconhece qualquer descontentamento ao seu nome, mas reconhece que “só podemos ir para uma casa, se formos convidados”.

“Não adianta eu querer chegar batendo na porta, ela estar trancada e eu querer forçar a entrada. Se não der, vou procurar reavaliar, ver para onde vou. Quero sim ficar na base do governo, mas se o PT não quiser, não tem problema, vou reavaliar e ver para onde vai, qual o melhor caminho”, completou o parlamentar.

Apesar de ter propostas de outros partidos da base aliada do governador Wellington Dias (PT), como o PL, que ainda atrair tanto Nerinho como a deputada Janaína Marques (PTB), a ida destes para o palanque da oposição no pleito do próximo ano não está completamente descartada.

Isso porque o ex-senador João Vicente Claudino, licenciado da presidência do PTB, aderiu ao grupo oposicionista liderado pelo senador Ciro Nogueira (Progressistas) reforçando a necessidade de mudanças na condução do governo estadual e pode influenciar o desembarque dos dois deputados da base governista. 

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