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Na CNN, André Baía cobra retomada econômica e faz críticas a Wellington e Firmino

O diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil concedeu entrevista na tarde desta terça-feira

23/06/2020 17:16

O diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Piauí (Sinduscon), André Baía, fez duras críticas ao governador Wellington Dias (PT) e ao prefeito de Teresina, Firmino Filho( PSDB), durante entrevista ao canal CNN Brasil, nesta terça-feira (23). Ele afirmou que a construção civil estar parada em é apenas "a ponta de um iceberg" e apontou o que definiu como ‘incoerências’ na condução do combate à pandemia no Piauí.

"Independente do tipo que isolamento que você defenda -- seja vertical ou horizontal --, se olharmos o que está acontecendo no Piauí, há incoerências profundas. Não estou aqui para defender qualquer tipo de isolamento, mas para mostrar as incoerências terríveis e o que estão provocando no nosso pobre estado do Piauí", afirmou à CNN Brasil.

André Baía concedeu entrevista ao canal CNN nesta terça-feira (Foto:Reprodução/CNN)

O empresário também afirmou que "o Piauí tem um dos maiores establishments do Brasil", que, segundo ele, seria beneficiado com o prolongamento das medidas de isolamento social. "Para ter uma ideia, o atual governador, Wellington Dias , não tem 60 anos e está no quarto mandato no cargo. O prefeito da nossa capital também. Na verdade, há uma grande orquestração para que as coisas continuem como estão”, avaliou.

 "O establishment piauiense quer prorrogar ao máximo o tempo da pandemia, para que o estado de calamidade se prolongue e, em função disso, as licitações sejam feitas com pouca transparência. É por isso que não se libera, não se olham os protocolos e nem dizem datas para voltar", disse à CNN Brasil.

André Baía também  disse ter indícios de superfaturamentos em relação a compras pelo poder público na pandemia. "Temos, então, denúncias sérias sobre isso e observamos tudo isso na luta para que a construção civil voltasse a trabalhar", acrescentou.

"É o único lugar do Brasil que a infraestrutura parou, não volta há 90 dias e não tem sequer um cronograma de volta. Tudo isso porque na maneira como se está atacando a pandemia há incoerências gravíssimas", finalizou.

Por: Natanael Souza
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