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MST bloqueia nove rodovias na Bahia em defesa de Lula

Foram interrompidas as principais rodovias da Bahia, dentre elas a BR-101 e a BR-116, que cortam o Estado de norte a sul.

23/01/2018 15:24

Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) bloquearam cinco rodovias federais e quatro estaduais na manhã desta terça-feira (23) na Bahia.

As manifestações fazem parte de uma série de protestos que o MST está realizando em defesa do ex-presidente Lula, que será julgado nesta quarta-feira (24) pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal), em Porto Alegre.

Foram interrompidas as principais rodovias da Bahia, dentre elas a BR-101 e a BR-116, que cortam o Estado de norte a sul.

Manifestantes fecham estradas na Bahia em atos para apoiar Lula (Foto: Divulgação/PRF)

A BR-101 foi a mais atingida: foi bloqueada em quatro trechos, próximo às cidades de Itagimirim, Itabela, Ibirapitanga e Teixeira de Freitas.

Para fechar as estradas, as manifestantes queimaram pneus e pedaços de madeira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as pistas já foi liberada em seis trechos de rodovias, mas até as 14h desta terça permanecia ocupada em três trechos da BR-101 e um trecho da BR-407.

Os manifestantes também a praça Fórum Conselheiro Luiz Viana Filho, em Juazeiro, norte da Bahia.

Para o final da tarde desta terça, está prevista a simulação de um "juri popular" em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, no qual o ex-presidente Lula será simbolicamente absolvido.

Segundo o MST, houve protesto nas dez regiões do Estado onde o MST tem bases com a participação de 13 mil trabalhadores rurais.

"São todos atos pacíficos em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato", afirma Lucineia Durães, membro da Direção Estadual do MST na Bahia.

Ela diz que os protestos não tem prazo para acabar e devem ser intensificados caso o ex-presidente seja considerado culpado no julgamento.

Lula será julgado em segunda instância seis meses após ter sido condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

Em caso de condenação em segunda instância, o ex-presidente fica inelegível pela Lei da Ficha Limpa, mas pode se manter na disputa também por meio de recursos.

Fonte: Folhapress
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