Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Mesmo sem aval de Wellington, Evaldo diz que não abre mão do Solidariedade na base

O governador planeja reduzir para no máximo três siglas aliadas na coligação da situação. Esses partidos seriam PT, MDB e PSD

15/12/2021 12:51

O deputado estadual Evaldo Gomes, presidente do Solidariedade no estado,  foi incisivo ao analisar a intenção do Governador Wellington Dias de reduzir o número de partidos da base aliada. De acordo com Evaldo, ele  não abrirá mão do partido em detrimento da estratégia de Wellington, informações de bastidores dão conta de que  o governador planeja reduzir para no máximo três siglas aliadas na coligação da situação. Esses partidos seriam PT, MDB e PSD, os três maiores. O Solidariedade de Evaldo e o Republicanos ficariam fora nas contas do governador.

Calculada friamente pelo governador como a melhor opção para fazer a maior bancada possível, a redução de siglas aliadas não agrada em nada Evaldo Gomes. Para ele a articulação já em curso do Solidariedade seria duramente prejudicada. “A opinião do governador é de que quanto menos partido melhor, a expectativa dele é que três seria bom. Eu acho quase impossível, temos hoje quatro partidos consolidados na base, o PT, o MDB, o PSD e o Solidariedade. Nós não abrimos mão do Solidariedade. Temos um partido bem organizado, com boas perspectivas para enfrentar as urnas ano que vem. Temos uma chance forte de eleger três deputados estaduais e manter nossa cadeira federal. Na política tem que se ter diálogo, no momento oportuno ele vai aceitar essa decisão de ter quatro partidos e quem sabe até cinco”, disse o deputado.

Evaldo ainda avaliou a possibilidade do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se filiar ao Solidariedade para ser candidato a vice-presidente ao lado de Lula. De olho no maior colégio eleitoral do país e na força que a aliança traria ao Piauí, Evaldo aguarda com ansiedade o desfecho positivo das negociações. “Vejo com bons olhos, acho que o Geraldo Alckmin soma muito com o presidente Lula, São Paulo tem uma interferência muito grande no cenário nacional e a gente torce para que ele escolha o Solidariedade. Temos até Abril para a decisão, o convite já foi feito ao Alckmin, caso essa filiação se concretize o partido vai se fortalecer em todo o Brasil, inclusive no Piauí. Tanto a nossa chapa de estadual quanto a de federal será fortalecida. Aqui no Piauí o ex-presidente Lula aparece muito bem e isso facilitaria para qualquer chapa, para o Solidariedade, para o PSD, para o MDB, esse leque de alianças que dá sustentação ao governador”, finalizou o dirigente partidário.

FOTO: Jailson Soares/ODIA 

Mais sobre: