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Júlio Arcoverde diz que "antipetismo" de Mão Santa o credencia ao Senado em 2022

O governador Wellington Dias, do PT, também cotado para disputar a vaga no próximo pleito

06/01/2021 17:27

O prefeito reeleito da cidade de Parnaíba, Mão Santa (DEM), pode ser o candidato da oposição na disputa ao Senado em 2022. Quem afirma isso é o deputado Júlio Arcoverde, presidente estadual do Progressistas (PP). “Ele é uma liderança partidária muito forte, principalmente na região Norte. Um nome bastante conhecido em todo o estado (...) tenho certeza que se quiser ser candidato, irá fortalecer muito a chapa”, disse.

Júlio Arcoverde (Foto: Assis Fernandes/Arquivo/ODIA)

Caso se confirme este cenário, Mão Santa deve ter como um dos seus adversários o governador Wellington Dias (PT),  que também é cotado para disputar a única vaga de senador piauiense no próximo pleito. Por conta disso, Arcoverde enxerga o “antipetismo” do prefeito parnaíbano e sua proximidade ao presidente Jair Bolsonaro como credenciais para retornar à casa legislativa onde exerceu mandato entre 2003 e 2011.

Mão Santa (Foto: Assis Fernandes/Arquivo/ODIA)

A inclusão de Mão Santa na lista de candidatáveis ao Senado aumenta a competição dentro da ala de oposição. Isso porque o grupo ainda conta com os nomes do senador Elmano Férrer (PP), que disputaria a reeleição, e do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), apontado também como opção ao Palácio do Karnak, para concorrer ao cargo. 

Apesar disso, Arcoverde ressalta que a candidatura de Mão Santa é apenas uma “conjectura” do momento, discutida apenas com pessoas próximas ao prefeito mas não propriamente com o mesmo. “Até porque ele está no início do seu segundo mandato, fazendo um excelente mandato. Acho que não está na hora, mas ele seria um grande candidato a senador”, pontuou.

Um detalhe curioso é que Mão Santa deixou o Senado justamente após ser derrotado pela aliança entre W. Dias e Ciro Nogueira (PP) em 2012, quando estes ainda eram aliados e ficaram com as duas cadeiras em disputa. Estes dois últimos agora são adversários e seus respectivos grupos políticos devem polarizar as próximas eleições.

Por: Breno Cavalcante
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