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João Vicente diz que PTB deve acompanhar candidatura própria do partido

E empresário criticou a estratégia de oposição, de lançar vários candidatos. Para ele, o grupo precisa se preocupar com a qualidade dos nomes.

27/02/2018 06:51

Já está tudo acertado para filiação do ex-senador João Vicente Claudino (sem partido) ao PTB, no dia 06 de março. O empresário, que estava fora do cenário político, vai colocar seu nome à disposição do partido para disputar o Governo do Estado e acredita que os demais membros da sigla acompanhem a decisão de sair do governo por uma candidatura própria.

“O PTB sempre que teve uma candidatura própria, caminhou sem nenhum trauma. Isso não é só uma questão de conhecer o partido, mas uma também uma questão histórica. Tendo uma candidatura majoritária esse é o caminho, de o partido seguir. Não tendo aí o partido decide o rumo, se apoia um ou outro candidato”, declarou o empresário durante entrevista à rádio.


Ex-senador está com filiação ao PTB marcada para o dia 6 de abril e diz que partido deve ir para oposição (Foto: Elias Fontinele/O Dia)

João Vicente Claudino, que descarta candidatura ao Senado, criticou ainda a estratégia de oposição, de lançar vários candidatos. Para ele, o grupo precisa se preocupar com a qualidade dos candidatos que irá lançar e defende a formação de uma só chapa capaz de contestar o atual governo.

“Quando se fala em uma ou duas candidaturas a gente olha para os partidos maiores, com mais musculatura política. Então, nós já teremos pelo menos três ou quatro candidatos de oposição. Agora, sempre coloco que não é só ter uma candidatura, mas como formarão essas candidaturas

O empresário também criticou o modelo de gestão do governador Wellington Dias (PT), especialmente a criação das nove coordenadorias no ano passado, que, segundo ele, teve como objetivo criar “ilhas de poder”. “Temos feito muita política e pouco trabalho. A gente tem visto um modelo de aparente gestão, mas cercado de política. São duas linhas paralelas que normalmente não se cruzam”, pontuou

Por: Ithyara Borges - Jornal O Dia
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