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Jeová diz que PSL apoiou eleição e fala em influência de 'forças estranhas'

O presidente da Câmara Municipal rebateu as acusações do partido de que não foram seguidas a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Casa.

07/02/2018 11:24

O presidente da Câmara Jeová Alencar (PSDB) rebateu as acusações do PSL de que não foram seguidas as regras de proporcionalidade de bancadas e a cota de mulheres na eleição da mesa diretora. O vereador disse que estranhou a atitude do partido de entrar com uma ação, já que, segundo Jeová, o próprio Sérgio Bandeira, presidente do PSL, participou indiretamente do pleito.

Jeová Alencar afirmou que Sérgio Bandeira e Ricardo Bandeira estiveram dias antes na Câmara para manifestar apoio à reeleição do vereador para presidência. Ainda segundo o presidente, o PSL foi convidado para fazer parte da chapa, mas o vereador Luís André (PSL), que é o atual vice-presidente, não aceitou.

“No regimento não tem nenhum parágrafo dizendo que o vereador é obrigado a fazer parte da mesa, diz que tem que ser proporcional o tanto quanto for possível. O vereador Luís André foi convidado e a vereadora Teresinha não veio votar. O próprio Ricardo Bandeira, junto com o Sérgio, veio aqui na Câmara se propondo a adiar a viagem dele a Portugal e que renunciaria secretaria e votaria em mim”, declarou Jeová.


O presidente da Câmara, Jeová Alencar, rebateu as declarações de Sérgio Bandeira (Foto: Moura Alves/O Dia)

O presidente da Casa acredita que “forças estranhas” tenham influenciado o dirigente do partido a questionar a eleição. “Todo mundo sabe da ligação do Sérgio com o poder público municipal. Eu lamento o partido ser usado para determinados desejos particulares”, disse.

Jeová Alencar disse que a Casa ainda não foi notificada e que irá prestar todos os esclarecimentos quando for necessário.

“Estão querendo criar um poder ditador em Teresina”

O presidente Jeová Alencar continua ratificando a legalidade da eleição que aconteceu em novembro do ano passado. Ele afirma que os vereadores do PSL – Luís André e Teresinha Medeiros – não reivindicaram vaga na mesa e garante que a Casa tem autonomia para decidir sobre seu funcionamento.

Para Jeová, a liminar não tem fundamentação sólida para desfazer o resultado do pleito e/ou determinar nova eleição. “O Sérgio ingressou com uma liminar que já entrou sem nexo. É uma liminar frágil. Não tenho nenhuma mágoa, ao contrário, eu tenho é pena por ele estar sendo usado para fazer um papelão desses”, pontuou.

O parlamentar disse ainda que direcionar a Câmara de acordo com interesses particulares. “Estão querendo criar um poder ditador em Teresina. Os poderes são harmônicos, mas são independentes entre si. Teremos o bom trato com a prefeitura, mas nunca nos curvaremos a quem quer que seja”, finalizou.

Por: Ithyara Borges
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