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"Impugnação de chapa é a "serviço de alguém", diz PPS

Os candidatos que integram o grupo de "emergentes" e lutam por vagas na Assembleia estão com candidaturas impugnadas na Justiça Eleitoral.

25/08/2018 10:29

O pedido de indeferimento das candidaturas a deputado estadual dos partidos “emergentes”, formulado pelo professor Francisco Soares junto ao Tribunal Regional Eleitoral, é visto como uma atitude a serviço de alguém pelos integrantes da chapa. O presidente estadual do PPS e candidato a deputado federal, Celso Henrique, questionou a atitude do colega. O PPS é um dos oito partidos da coligação.

“Estou na articulação desse grupo de partidos a mais ou menos um ano, e a gente tem sofrido de tentativas de quebrar e destruir o grupo. Acredito que ele está a serviço de alguém, porque não pode uma pessoa no seu bom senso, por causa de um, acabar com o sonho de 60 pessoas”, disse o candidato. 

O presidente estadual do PPS e candidato a deputado federal, Celso Henrique.  (Foto: Elias Fontinele/O Dia)

Ele assegura que a assessoria jurídica da coligação está providenciando a elaboração do recurso de defesa, e ressalta que nem ele nem outros líderes partidários da aliança são contrários a sua candidatura, mas afirma que para isso, ele precisa convencer duas pessoas a desistirem do pleito. 

Ao O DIA, o professor Francisco Soares informou que teve seu nome aprovado em convenção para concorrer ao cargo de deputado estadual, no entanto, como o Podemos (seu atual partido) fez uma coligação e só pode indicar seis candidatos, excluiu seu nome da lista enviada ao TRE-PI. “Isso é ilegal, fui ao TRE, registrei candidatura sozinho e impugnei eles para que eles corrijam o erro que fizeram”, pontuou o professor. 

Davi contra Golias Almejando uma das vagas piauiense na Câmara Federal, Celso Henrique acredita que a disputa eleitoral não será fácil. Além do desprestígio da classe política junto ao eleitorado, para ele as condições de campanha entre as candidaturas não são igualitárias. 

“Os que já possuem mandato estão trabalhando há bastante tempo rodando todo Piauí, e nós que não temos e somos de partidos pequenos não temos essa condição financeira de chegar aos mais diferentes municípios do nosso estado”, declarou o candidato, que apostará nas redes sociais para driblar o curto espaço na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

Edição: Nathalia Amaral
Por: Breno Cavalcante
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