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Fábio Sérvio deixa comando do PSL no Piauí e se filia ao PROS

O empresário fez o anúncio da mudança de sigla nas redes sociais. Fábio Sérvio foi um dos principais apoiadores do atual presidente da República.

01/03/2019 10:16

O empresário Fábio Sérvio anunciou, através das redes sociais, sua desfiliação do PSL, sigla da qual era presidente estadual, para assumir o comando do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) no Piauí. Em vídeo, ele atribuiu a troca partidária à “necessidade de pensamentos novos e mudanças de postura”.

“Acredito que há uma necessidade forte de pensamentos novos, mudanças de postura e posicionamento e é isso que a gente tenta trazer nesse momento e esse desafio continua a partir de agora no PROS (...) Chego em uma casa que tem muito respeito e é organizada. Um dos partidos que eu mais admiro no Brasil. Estamos preparados para, em conjunto, fazer um bom trabalho no Nordeste e no Estado do Piauí”, disse.

O empresário foi uma das principais novidades na última eleição para governador, ficando a frente na disputa do então senador Elmano Férrer (PODE). Ele classifica o episódio como “um dos maiores desafios da sua vida”, ao participar pela primeira vez de um processo político. Devido seu desempenho, seu nome é cotado para concorrer à prefeitura da capital em 2020.


Fábio Sérvio deixou o partido de Bolsonaro e se filiou ao PROS (Foto: Elias Fontenele/O Dia)

PSL

Fábio Sérvio foi um dos principais apoiadores do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), a quem promete lealdade e apoio. No entanto, seu comando vinha sendo questionado, principalmente pela bancada do partido na Câmara Municipal de Teresina (CMT), composta pelos vereadores Luis André e Teresina Medeiros, aliados do atual prefeito Firmino Filho (PSDB).

“Ele foi corajoso em vir  para uma campanha sem ser conhecido em Teresina, mas lamentavelmente ele não logrou êxito. Teve uma votação que poderia ser melhor se ele tivesse se articulado. A gente lamenta, pois o partido poderia ter uma visibilidade melhor, mas lamentavelmente foi vergonhoso”, pontuou Teresina Medeiros ao Jornal O Dia.

Por: Breno Cavalcante e Maria Clara Estrêla
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