Anunciado na semana passada (25) como novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli deixou a pasta oficialmente nesta quarta-feira (1), antes mesmo de tomar posse oficialmente do cargo. Para o deputado Átila Lira (Progressistas), a permanência deste era insustentável.
“Sua breve passagem no ministério da Educação era previsível, pois as informações curriculares apresentadas por Decotelli eram parcialmente inverídicas, e isso tiraria a confiança de um ministro, sobretudo de um ministro da área da Educação”, avalia o parlamentar, coordenador da bancada federal do Piauí.
Deputado Átila Lira (Foto: Arquivo/ODIA)
Ao todo, Decotelli ficou somente cinco dias à frente do MEC. Ele deixa o cargo após o presidente Jair Bolsonaro, em decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU), tornar sem efeito a sua nomeação. Pesaram contra o ex-ministro as acusações de fraudar dados em seu currículo acadêmico.
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“Agora teremos um novo ministro que será melhor examinado, se supõe, da área de educação e que venha a trabalhar de forma integrada com o setor, universidades, professores secretarias municipais e estaduais de educação, e que sega o plano nacional de educação”, pontuou Átila Lira.
Em um ano e meio de governo Bolsonaro, três ministros já passaram pelo MEC, que agora segue sem um titular. Apesar disso, o deputado piauiense mantém otimismo para solução deste impasse. “Esperamos, e temos muita confiança, que esse problema de agora vai nos ajudar a ter o melhor ministro da educação”, concluiu.