Segundo informações do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde no Piauí (Sindespi), diretoras da entidade teriam se acorrentado no início da tarde desta sexta-feira (13) em um ato de protesto contra as medidas adotadas pelo Governo do Estado em relação à categoria. As diretoras estão acorrentadas em cadeiras no Palácio de Karnak, sede do Governo do Piauí.
De acordo com o Sindespi, o Governo não teria cumprido o reajuste no valor de 2,95% prometido para os empregados da Saúde no Piauí. Em nota, a Direção do Sindespi informou que esteve, durante toda a semana, no Palácio de Karnak cobrando a Secretaria de Governo que teria informado que a minuta com o reajuste para a Saúde estava assinada e já tinha sido enviada para a Assembleia, que entra em recesso hoje.
Em protesto, diretoras do Sindicato da Saúde se acorrentam dentro do Karnak. (Foto: Divulgação/Sindespi)
O Sindespi alega ainda que o documento não teria sido enviado à Alepi e, por conta disso, a categoria decidiu intensificar os protestos e as diretoras tomaram a decisão de se acorrentar em cadeiras para tentar estabelecer um diálogo com o Governo.
“Mentiram e enganaram a categoria da Saúde. Disseram que a mensagem de reajuste já tinha sido assinada pelo Governador e enviada para Assembleia, mas não foi. Os servidores de todo o Estado já tinham sido informados do reajuste conquistado após seguidos protestos. Agora vemos esse desrespeito, por isso estamos acorrentadas aqui no Karnak e só sairemos quando tivermos uma resposta e a garantia do reajuste para os servidores da Saúde”, afirmou Edna Martins, presidente do Sindespi.
Contraponto
A reportagem do O Dia entrou em contato com a Coordenadoria de Comunicação Social do Governo do Piauí, mas não obteve retorno até a publicação deste material. O ODIA reitera que o espaço continua aberto para quaisquer esclarecimentos sobre o impasse envolvendo os empregados da Saúde do Piauí.
Por: Nathalia Amaral