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Eleição do TCE: Líder do governo nega interferência de Wellington e admite articulação

Alguns candidatos têm reclamado de uma possível "intervenção" de Wellington Dias o processo para ajudar a candidata do seu partido, Flora Izabel (PT).

13/09/2021 10:28

O líder do governador Wellington Dias na Assembleia, deputado Francisco Costa (PT), negou em entrevista ao PortalODia, na manhã desta segunda (13), que o governador esteja interferindo no processo de escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Nos bastidores alguns candidatos têm reclamado de uma possível "intervenção" de Wellington no processo para ajudar a candidata do seu partido, Flora Izabel (PT).

O deputado pela primeira vez admitiu que existe articulação para a construção de alianças com candidatos que não conseguiram "emplacar" suas candidaturas. Até o momento, Flávio Nogueira Jr. (PDT) e Zé Santana (MDB), encontram dificuldades para conseguir votos no parlamento e poderiam abrir mão das candidaturas e se aliar a Flora ou Wilson Brandão (Progressistas)

Francisco Costa. Foto: Tarcio Cruz/ODIA

Francisco Costa foi enfático ao negar que Wellington Dias estivesse participando das articulações e chamou a responsabilidade para os parlamentares. 


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"Cada candidato tem que focar em conquistar o voto dos eleitores que são os 30 deputados. Quem compreender que colocou seu nome e por sua vez não conseguiu viabilizar sua candidatura e entendeu que é possível viabilizar uma aliança tudo isso pode acontecer. Naturalmente temos o prazo até quinta-feira, aqui devemos focar em buscar isso, o governador cuida lá, o executivo cuida do executivo, a escolha do conselheiro do Tribunal de Contas é uma escolha do legislativo, vamos decidir entre os 30 deputados", disse Francisco Costa. 

O líder governista ainda negou que exista um temor pela criação de sequelas dentro da base após o pleito. Segundo ele quem perder precisará aceitar a derrota. 

"Como existem quatro deputados da base candidatos acaba gerando um certo acirramento neste primeiro momento da disputa, mas não vejo nada fora de um processo natural de disputa por uma vaga. Ao final do processo de forma sábia não vamos criar nenhum problema, quem ganhar vira-se a página e a vida segue. Não vamos gerar nenhuma sequela por conta disso", finalizou o deputado. 

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