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Dias se reúne com presidente da Eletrobras e cobra valor pela venda da Cepisa

A União deve ao Estado do Piauí um montante de R$ 800 milhões pela venda da Cepisa. Wellington Dias está pedindo na justiça uma atualização do valor.

16/01/2019 09:13

O governador Wellington Dias se reuniu, nesta terça-feira (15), com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira. A reunião ocorreu no escritório da Eletrobras, no Rio de Janeiro. Durante o encontro foram debatidas questões relacionadas ao débito que a União tem o Piauí pela venda da Cepisa ao grupo Equatorial Energia. 

Dias explica que o Estado está pedindo uma atualização do valor devido pela União. “O Estado cobra um valor de aproximadamente R$ 800 milhões. Nas negociações, pela forma de cálculos do Governo Federal, eles falaram em cerca de 478 milhões. Não havendo acordo, a ministra do STF, Rosa Weber, vai apontar um valor no seu relatório ou tratar no voto de cada um dos membros do STF”, explica o governador. 

“Há um reconhecimento de que no caso do Piauí, diferente de outros estados, há um contrato e nesse contrato há uma avaliação reconhecida pelas partes algo em torno de R$ 260 milhões na época foi pago uma antecipação de aproximadamente 65% e é devido 35% do valor que era reconhecido na época. O que estamos cobrando é a atualização deste valor para a devida indenização ao Piauí”, relata Wellington após a reunião. 

De acordo com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, a empresa tem muitas dificuldades para resolver esta questão e que o Estado deve continuar resolvendo o problema na Justiça. “O caminho continua sendo a batalha jurídica que o governador vem enfrentando com a particularidade de que o Estado do Piauí, diferentemente dos outros, submeteu o caso à justiça e essa foi a recomendação que demos a ele. Além de um eventual encaminhamento administrativo”, disse. 

Além do caminho estabelecido através da ação que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), o chefe do Executivo Piauiense também buscará auxílio junto ao Congresso Nacional. "Um caminho apresentado é através das duas medidas provisórias que tramitam no Congresso Nacional. Porque, na época em que foi colocada para a privatização, a RGR era fonte apontada como solução. Desse fundo foi reservado um valor de R$ 3 bilhões para soluções como essa, então é possível que o congresso aponte no seu voto o pagamento do valor através desse fundo. E eu, como governador, e a equipe vamos tomar a posição de irmos nessas duas opções”, comenta. 

Fonte: CCom
Por: Lucas Albano com informações da Ccom
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