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Daciolo é patético, diz Boulos ao iniciar campanha

Virtualmente desconhecido na esfera nacional, Daciolo, que se apresentou como "servo do Deus vivo", ganhou projeção nas redes sociais após duelar com os outros candidatos.

16/08/2018 14:05

Um dos efeitos colaterais da "descrença em um sistema político que faliu" é a ascensão de um candidato com "postura patética", o Cabo Daciolo (Patriota-RJ), disse nesta quarta-feira (16) Guilherme Boulos, um de seus rivais na corrida presidencial.

Líder do MTST, Boulos representa o PSol, mesmo partido pelo qual o cabo foi eleito para a Câmara dos Deputados em 2014. Ele foi expulso da sigla após polêmicas como querer colocar na Constituição a frase "todo poder emana de Deus".

O presidenciável comentava a participação do oponente do Patriota no debate da Band, na semana passada. Virtualmente desconhecido na esfera nacional, Daciolo, que se apresentou como "servo do Deus vivo", ganhou projeção nas redes sociais após duelar com os outros candidatos.

A lei eleitoral assegura o direito de todo partido com cinco parlamentares fazer parte dos debates televisivos -caso da legenda de Daciolo. Os presidenciáveis voltam a se enfrentar nesta sexta (17), em encontro organizado pela RedeTV.

O candidato também comentou o pedido de impugnação da recém-registrada candidatura do ex-presidente Lula. Seria mais um "tapetão do Judiciário", disse. Ao seu lado, um simpatizante o chamava de "Lula mais arrumadinho".

Boulos iniciou sua campanha em São Paulo com um ato que reuniu dezenas numa caminhada que partiu da praça da Sé, em São Paulo, e terminou na frente do prédio da Bolsa de Valores. Um gesto simbólico, segundo o líder do MTST, acompanhado de sua vice, Sonia Guajajara, e do nome psolista para o governo de São Paulo, Lisete Arelaro.

"Esta é uma campanha de rua, não é uma campanha de saguão de hotel de ar condicionado", disse em frente a Bovespa. "Teve candidato que veio pedir benção aqui."

"Quero saber qual candidato vai começar a campanha denunciando privilégio de banqueiro."

Enquanto isso, a militância em torno dele entoava o grito de guerra: "Eu não abro mão do presidente que faz ocupação".

Fonte: Folhapress
Por: Anna Virginia Balloussier
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