Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Luciane declara que voto do PSTU não reflete apoio político a Haddad

Segundo a ex-candidata ao governo do Estado, a decisão do seu partido não influencia seu posicionamento sobre a escolha do seu voto.

17/10/2018 07:14

O PSTU declarou que no segundo turno das eleições seus membros devem votar em Fernando Haddad (PT) para presidente da República, mas, segundo Luciane Santos, ex-candidata ao governo do Estado, a decisão do partido não reflete em um apoio político ao petista, mas sim um protesto contra Jair Bolsonaro (PSL).

“Nós estamos chamando o voto no 13, contra o Bolsonaro. O que a gente ver nesse segundo turno são dois projetos políticos de ataque aos direitos dos trabalhadores e manutenção dos lucros do capital. Do ponto de vista econômico, os dois projetos de governo são iguais”, explicou a professora Luciane Santos em entrevista ao O DIA.

A ex-candidata afirma ainda que o PT é o culpado pela popularização de Bolsonaro no país. “A culpa é do partido que traiu os trabalhadores, andou envolvido em uma lama de corrupção, privatizou quase todas as nossas riquezas, fez aliança com a burguesia. Nos 14 anos de poder do PT, a bancada conservadora, que chamamos da bancada do boi, da bala e da bíblia, cresceu muito. O voto ao Bolsonaro é um voto de castigo ao PT”, pontuou.

Segundo o PSTU, o partido será oposição desde o primeiro dia ao governo de qualquer um dos dois que se eleja. “Dizemos de antemão que seremos oposição ao futuro governo, seja ele de Bolsonaro ou de Haddad e seus aliados. Nenhum dos dois vai governar para a nossa classe, para os de baixo. Os dois vão governar para os banqueiros”, finalizou.

Por: Ithyara Borges
Mais sobre: